No Campeonato Mundial Feminino, jogadora marroquina faz história ao entrar em campo usando hijab
No último domingo (30.07), durante o Campeonato Mundial Feminino, ocorreu um momento histórico no jogo entre Marrocos e Coreia do Sul. Pela primeira vez na competição, a jogadora marroquina Nouhaila Benzina entrou em campo usando um hijab, um lenço islâmico tradicional. Essa nova adição deu à partida uma dimensão cultural e religiosa única.
Antes desse momento, a FIFA havia proibido o uso desse tipo de acessório para a cabeça, assim como bonés e chapéus, citando “razões de saúde e segurança”. No entanto, essa medida foi considerada discriminatória e excluía jogadoras com crenças religiosas específicas. Agora, Nouhaila Benzina simboliza a quebra dessa barreira no torneio.
Aos 25 anos, Nouhaila é defensora do Royal Army Football Club de Marrocos. Além de sua participação nesta Copa do Mundo ser especial pelo fato de ser sua estreia em competições desse nível, também marca a estreia da equipe marroquina na versão feminina do torneio.
Em seu primeiro jogo como titular na Copa do Mundo, a atleta chamou a atenção por representar sua religião e cultura no esporte. Mesmo tendo enfrentado uma derrota por 6 gols contra a Alemanha em seu primeiro jogo como substituta, ela persistiu e conseguiu se tornar titular na segunda partida.
A presença de Nouhaila no campeonato traz à tona questões importantes sobre inclusão e respeito às diferentes culturas e religiões no futebol feminino. Sua escolha de usar o hijab demonstra sua confiança e orgulho em suas raízes, além de inspirar outras jogadoras que enfrentam os mesmos desafios.
A participação de Nouhaila Benzina representa mais do que uma simples adição visual no campo, ela mostra a superação de barreiras e a abertura para a diversidade. O esporte é um espaço onde diferentes origens podem se encontrar e se unir em torno de uma paixão comum.
Com essa iniciativa, espera-se que mais jogadoras de diferentes crenças e culturas se sintam encorajadas a competir em igualdade de condições, sem terem que abrir mão de sua identidade religiosa ou cultural. O campeonato mundial deste ano já tem seu lugar marcado na história como uma celebração da diversidade e inclusão no futebol feminino.
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No último domingo (30.07), durante o Campeonato Mundial Feminino, ocorreu um momento histórico no jogo entre Marrocos e Coreia do Sul. Pela primeira vez na competição, a jogadora marroquina Nouhaila Benzina entrou em campo usando um hijab, um lenço islâmico tradicional. Essa nova adição deu à partida uma dimensão cultural e religiosa única. | 30/07 |
A FIFA havia proibido o uso de hijabs, bonés e chapéus no futebol feminino, citando “razões de saúde e segurança”. No entanto, essa medida foi considerada discriminatória e excluía jogadoras com crenças religiosas específicas. Agora, Nouhaila Benzina simboliza a quebra dessa barreira no torneio. | – |
Nouhaila Benzina, defensora do Royal Army Football Club de Marrocos, estreou na Copa do Mundo Feminina representando sua religião e cultura no esporte. Mesmo enfrentando uma derrota por 6 gols contra a Alemanha em seu primeiro jogo como substituta, ela persistiu e se tornou titular na segunda partida. | – |
A presença de Nouhaila no campeonato destaca a importância da inclusão e respeito às diferentes culturas e religiões no futebol feminino. Sua escolha de usar o hijab demonstra sua confiança e orgulho em suas raízes, além de inspirar outras jogadoras que enfrentam os mesmos desafios. | – |
A participação de Nouhaila Benzina representa a superação de barreiras e a abertura para a diversidade no esporte. Espera-se que mais jogadoras de diferentes crenças e culturas se sintam encorajadas a competir em igualdade de condições, sem terem que abrir mão de sua identidade religiosa ou cultural. | – |
O Campeonato Mundial Feminino deste ano já tem seu lugar marcado na história como uma celebração da diversidade e inclusão no futebol feminino. | – |
Com informações do site RG.