Protestos nas redes sociais contra McDonald’s e Starbucks se intensificam devido à guerra entre Israel e Hamas
Os protestos contra empresas consideradas pró-israelenses, como McDonald’s e Starbucks, estão se intensificando nas redes sociais em meio ao conflito entre Israel e o Hamas. Manifestantes em diferentes partes do mundo têm utilizado as redes sociais para convocar boicotes e pressionar as empresas a se posicionarem sobre a questão.
No último relatório, destacamos os protestos que ocorreram em Orem, Utah, onde manifestantes se posicionaram em frente aos restaurantes McDonald’s e Burger King para pedir um cessar-fogo e se opor ao apoio americano a Israel. Esses protestos são parte de uma série de eventos que têm ocorrido globalmente desde o fim do conflito entre Israel e o Hamas.
Apesar das declarações públicas emitidas pelas empresas afirmando que não apoiam nem fazem doações ao governo ou ao exército israelense, os apelos ao boicote online continuam crescendo. As hashtags “#boycottstarbucks” e “#boycottmcdonalds” tiveram um alto número de visualizações nos Estados Unidos nos últimos 30 dias, de acordo com dados divulgados pelo TikTok.
O movimento de boicote ganhou força após o conflito, com pessoas compartilhando informações sobre os esforços de boicote nas redes sociais. No entanto, é importante definir claramente os alvos desse boicote. A jovem palestina canadense Tesneem afirmou que conheceu os apelos ao boicote através das redes sociais, mas ressaltou a importância de direcionar o boicote corretamente.
No caso da Starbucks, os sentimentos negativos já estavam se formando devido às táticas agressivas da empresa contra os sindicatos. O episódio que agravou esses sentimentos foi quando a empresa processou o Starbucks Workers United (SWU), um sindicato que expressou solidariedade à Palestina. A Starbucks ordenou que o sindicato parasse de usar seu nome e logotipo, gerando uma contra-ação do SWU pelo direito de continuar usando ambos.
Já no caso do McDonald’s, o boicote foi desencadeado após a notícia de que um proprietário israelense de franquias informou que seus restaurantes forneceriam refeições gratuitas para soldados israelenses e hospitais. Embora a franquia tenha afirmado que algumas unidades operam exclusivamente para esse propósito e tenham sido feitas mais de 100.000 doações de refeições, o McDonald’s tentou se distanciar dessa controvérsia.
As empresas têm buscado soluções para lidar com as críticas e apelos ao boicote, mas até agora têm enfrentado dificuldades em conter o movimento nas redes sociais. O contexto geopolítico delicado envolvido no conflito entre Israel e o Hamas segue alimentando as discussões e mobilizações online em apoio aos boicotes direcionados às duas empresas mencionadas.
Resumo da Notícia |
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No último relatório, destacamos os protestos que ocorreram em Orem, Utah, onde cerca de duas dúzias de manifestantes se posicionaram nas esquinas das ruas em frente aos restaurantes McDonald’s e Burger King para pedir um cessar-fogo e se opor ao apoio dos líderes americanos e estaduais a Israel. |
Os protestos direcionados a empresas consideradas pró-israelenses continuam acontecendo em diferentes partes do mundo, conectados por meio das redes sociais, onde há uma constante convocação para manter a pressão. |
O crescente movimento de boicote a essas duas empresas ganhou força após o próprio conflito, com pessoas compartilhando informações sobre os esforços de boicote através das redes sociais. |
Com informações do site Social Media