Mais de 2.100 farmácias já aderiram à campanha de vacinação contra a COVID-19 e a gripe
No dia 29 de setembro, terá início a vacinação contra influenza e COVID-19 nas farmácias de todo o país, como parte da Campanha de Vacinação Sazonal Outono-Inverno 2023. Essa medida tem como objetivo permitir que as pessoas sejam imunizadas de forma simultânea contra ambas as doenças. A informação foi divulgada hoje pela presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, em entrevista à agência de notícias Lusa.
Segundo Paulino, já existem mais de 2.100 farmácias registradas para a campanha, mas espera-se que esse número chegue a 2.200 até a data limite para a inclusão na lista oficial. Dessa forma, será garantida a cobertura nacional, com pelo menos uma farmácia em cada município.
Quanto à população elegível para receber as vacinas nas farmácias, serão prioritariamente as pessoas com mais de 60 anos que não tenham sido imunizadas nos últimos 14 dias com outras vacinas. Isso segue as diretrizes da Direção-Geral de Saúde, que estabelece um intervalo entre a administração da vacina contra COVID-19 e outras vacinas.
As farmácias já estão fazendo pré-reservas para as vacinas e algumas pessoas já estão expressando interesse em serem imunizadas nesses estabelecimentos. O agendamento das vacinações também já começou, mas a entrega das doses acontecerá apenas na semana em que a imunização se iniciar. Porém, já há um estoque significativo de vacinas armazenadas centralmente no país para distribuição.
Quanto ao número de vacinas que as farmácias receberão, estima-se disponibilizar entre 1,7 e 2,3 milhões de doses contra influenza e COVID-19 para a população com mais de 60 anos. Além disso, aproximadamente 500 mil doses contra cada doença serão destinadas a pessoas com menos de 60 anos.
Para garantir uma abordagem complementar entre as farmácias e os centros de saúde, esses estabelecimentos trabalharão em conjunto na vacinação. Os centros de saúde ficarão responsáveis por imunizar as pessoas pertencentes aos grupos de alto risco definidos pela Direção-Geral de Saúde. Serão emitidas orientações técnicas para o processo de imunização, critérios de elegibilidade e uso das vacinas.
Em relação a um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), que revelou que algumas pessoas com mais de 65 anos optaram por não se vacinar contra a gripe na temporada anterior citando desconfiança e baixa suscetibilidade à doença como razões, Paulino destacou que os farmacêuticos têm a responsabilidade de abordar essas pessoas. Muitas delas procuram as farmácias regularmente para obter medicamentos necessários, portanto é importante que os profissionais sugiram proativamente a vacinação, tratem possíveis dúvidas e combatam qualquer resistência em relação à imunização. A mensagem transmitida deve enfatizar a importância da vacinação para os grupos de risco identificados pela Direção-Geral de Saúde, bem como a eficácia comprovada das vacinas na redução de infecções e complicações.
Em conclusão, considerando o aumento da incidência de casos no país e em outros lugares do mundo, Paulino ressaltou a importância da prevenção através da imunização. Mesmo em um contexto de pandemia de COVID-19 em estágio avançado, é fundamental lembrar que “prevenir é melhor do que remediar”.Quem será prioritário para receber as vacinas nas farmácias?
As pessoas com mais de 60 anos que não tenham sido imunizadas nos últimos 14 dias com outras vacinas serão prioritárias.
4. Como será a distribuição das vacinas entre as farmácias?
Estima-se disponibilizar entre 1,7 e 2,3 milhões de doses contra influenza e COVID-19 para a população com mais de 60 anos, além de aproximadamente 500 mil doses para pessoas com menos de 60 anos.
5. Como será a abordagem complementar entre as farmácias e os centros de saúde na vacinação?
As farmácias serão responsáveis por imunizar a população em geral, enquanto os centros de saúde ficarão responsáveis pelos grupos de alto risco definidos pela Direção-Geral de Saúde.
6. Como os farmacêuticos lidarão com pessoas que têm dúvidas ou resistência à vacinação?
Os farmacêuticos têm a responsabilidade de abordar essas pessoas, sugerindo proativamente a vacinação, tratando dúvidas e combatendo qualquer resistência. A mensagem transmitida deve enfatizar a importância da vacinação e a eficácia comprovada das vacinas.
7. Qual é a importância da prevenção através da imunização?
Considerando o aumento da incidência de casos, é fundamental lembrar que “prevenir é melhor do que remediar”, mesmo em um contexto de pandemia de COVID-19 em estágio avançado. Com informações do site SAPO Lifestyle.