Luta entre Ucrânia e Rússia enfrenta impasse durante o inverno
LONDRES — O campo de batalha na Ucrânia está enfrentando um impasse durante os meses de inverno, levando a um aumento das divisões diplomáticas no que diz respeito a um acordo negociado para encerrar a guerra com a Rússia. Em meio a essas tensões, o ex-presidente Donald Trump continua sendo uma figura central.
Desde o início da invasão russa há dois anos, os Estados Unidos e outras nações ocidentais têm apoiado a Ucrânia, fornecendo armas, inteligência e apoio logístico. No entanto, com as eleições americanas se aproximando neste ano, surgem dúvidas entre os republicanos quanto à continuidade desse auxílio à Ucrânia. Esse debate tornou-se fundamental para a política externa do presidente Joe Biden e ameaça complicar ainda mais um possível fechamento do governo.
Além disso, países em desenvolvimento estão se tornando cada vez mais ativos ao pedir um acordo para pôr fim à guerra. O representante Darrell Issa (R-Califórnia) fez uma avaliação franca durante o Fórum Econômico Mundial em Davos no mês passado, afirmando que “existem dois estados” e que é necessário levar todas as partes envolvidas à mesa de negociações. Essa posição também encontra eco nos debates presidenciais, onde o ex-presidente Trump culpou o presidente Biden por colocar os interesses da América em segundo plano em relação aos da Ucrânia.
No entanto, o líder da minoria no Senado Mitch McConnell (R-Kentucky) lançou dúvidas sobre a possibilidade de alcançar um acordo bipartidário sobre legislação fronteiriça e ajuda estrangeira. Durante uma reunião fechada com senadores republicanos na semana passada, ele argumentou que vincular as duas medidas poderia resultar em uma perda de cerca de $60 bilhões em ajuda à Ucrânia. Essa postura cética dos líderes republicanos da Câmara tem sido manifestada há meses e foi encorajada por Trump como uma forma de usar o debate migratório como arma contra Biden durante a temporada eleitoral.
Além dos Estados Unidos, vozes do Sul Global têm pressionado por negociações. Diplomatas de 81 países reunidos anteriormente neste mês compartilharam seu apoio a conversações diplomáticas com a Rússia durante o Fórum Econômico Mundial em Davos. É importante destacar que Vladimir Putin ainda não indicou publicamente sua disposição para negociar com a Ucrânia, deixando algumas dúvidas sobre seu compromisso em cumprir um possível acordo.
Diante dessa situação complexa, é necessário encontrar um acordo negociado para colocar fim ao conflito prolongado segundo expressou Príncipe Faisal bin Farhan Al-Saud, Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita: “Do nosso ponto de vista, esse conflito tem durado tempo demais. E quanto mais rápido puder terminar, melhor”.
Em resumo, as divisões diplomáticas estão se ampliando conforme o impasse persiste na luta entre Ucrânia e Rússia. O apoio internacional está enfrentando resistência nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos, enquanto vozes do Sul Global estão pressionando por negociações diplomáticas. A incerteza paira no ar quanto à possibilidade real de alcançar um acordo e ao comprometimento do presidente russo Vladimir Putin nesse processo. Enquanto isso acontece nos bastidores políticos internacionais, espera-se que seja encontrada uma solução negociada para finalizar esse conflito prolongado que vem causando devastação há muito tempo na região ucraniana.
Resumo da Notícia |
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O campo de batalha na Ucrânia está enfrentando um impasse durante os meses de inverno, levando a um aumento das divisões diplomáticas no que diz respeito a um acordo negociado para encerrar a guerra com a Rússia. |
Os Estados Unidos e outras nações ocidentais têm apoiado a Ucrânia desde o início da invasão russa há dois anos, fornecendo armas, inteligência e apoio logístico. |
As eleições americanas deste ano estão gerando dúvidas entre os republicanos quanto à continuidade desse auxílio à Ucrânia. |
Países em desenvolvimento estão pedindo um acordo para pôr fim à guerra, enquanto o ex-presidente Trump culpou o presidente Biden por colocar os interesses da América em segundo plano em relação aos da Ucrânia. |
O líder da minoria no Senado Mitch McConnell lançou dúvidas sobre a possibilidade de alcançar um acordo bipartidário sobre legislação fronteiriça e ajuda estrangeira. |
Diplomatas de 81 países compartilharam seu apoio a conversações diplomáticas com a Rússia durante o Fórum Econômico Mundial em Davos. |
Putin ainda não indicou publicamente sua disposição para negociar com a Ucrânia, deixando algumas dúvidas sobre seu compromisso em cumprir um possível acordo. |
É necessário encontrar um acordo negociado para colocar fim ao conflito prolongado, segundo expressou Príncipe Faisal bin Farhan Al-Saud, Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita. |
As divisões diplomáticas estão se ampliando conforme o impasse persiste na luta entre Ucrânia e Rússia. |
O apoio internacional está enfrentando resistência nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos, enquanto vozes do Sul Global estão pressionando por negociações diplomáticas. |
A incerteza paira no ar quanto à possibilidade real de alcançar um acordo e ao comprometimento do presidente russo Vladimir Putin nesse processo. |
Espera-se que seja encontrada uma solução negociada para finalizar esse conflito prolongado que vem causando devastação há muito tempo na região ucraniana. |
Com informações do site Ukraine faces a ‘make or break’ year on the battlefield, as another Trump presidency looms.