Biomarcadores no sangue podem distinguir doença de Alzheimer de outras demências
Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) investigou a possibilidade de diagnosticar a doença de Alzheimer por meio de um teste sanguíneo. Essa descoberta é especialmente relevante considerando que nos Estados Unidos o primeiro medicamento com potencial de modificar a doença foi aprovado.
Os testes atuais para diagnóstico são invasivos e caros, o que levou os pesquisadores a procurarem por biomarcadores mais acessíveis e não invasivos. Segundo os resultados dessa pesquisa, há vários biomarcadores sanguíneos considerados “excelentes” para distinguir a doença de Alzheimer de outras demências, como a degeneração frontotemporal e a demência de corpos de Lewy.
Esses biomarcadores incluem p-tau181, p-tau217, sinaptofisina, sinaptoPodina, GAP43 e calmodulina para distinção entre doença de Alzheimer e degeneração frontotemporal, além do miR-21-5p e miR-451 para diferenciar doença de Alzheimer da demência de corpos de Lewy. Outros biomarcadores também mostraram utilidade e podem ser usados em combinação.
A utilidade dos biomarcadores sanguíneos vai além do diagnóstico preciso. Eles também podem ajudar na triagem inicial dos pacientes em unidades de atendimento primário, aliviando assim a pressão sobre os hospitais. Além disso, esses biomarcadores podem contribuir para uma melhor seleção de medicamentos e acompanhamento da eficácia do tratamento. Sua utilização é considerada promissora tanto na prática clínica quanto na pesquisa.
É importante destacar que o diagnóstico preciso da doença de Alzheimer ainda é um desafio, especialmente nas fases iniciais, pois diferentes tipos de demência têm características semelhantes e sobrepostas. No entanto, os avanços em biomarcadores sanguíneos oferecem uma alternativa mais acessível e menos invasiva para o diagnóstico e monitoramento das demências.
Autores do estudo: João Massano, Filipa Santos, Verónica Cabreira da FMUP e Sara Rocha do iLoF – Intelligent Lab on Fiber.
Essa descoberta tem grande potencial para impactar positivamente a prática clínica, permitindo um diagnóstico mais preciso e fácil acesso aos procedimentos diagnósticos, além de contribuir para a seleção adequada de medicamentos e monitoramento do tratamento.
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Um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) investigou a possibilidade de diagnosticar a doença de Alzheimer por meio de um teste sanguíneo. |
Essa descoberta é especialmente relevante considerando que nos Estados Unidos o primeiro medicamento com potencial de modificar a doença foi aprovado. |
Os testes atuais para diagnóstico são invasivos e caros, o que levou os pesquisadores a procurarem por biomarcadores mais acessíveis e não invasivos. |
Segundo os resultados dessa pesquisa, há vários biomarcadores sanguíneos considerados “excelentes” para distinguir a doença de Alzheimer de outras demências, como a degeneração frontotemporal e a demência de corpos de Lewy. |
Esses biomarcadores incluem p-tau181, p-tau217, sinaptofisina, sinaptoPodina, GAP43 e calmodulina para distinção entre doença de Alzheimer e degeneração frontotemporal, além do miR-21-5p e miR-451 para diferenciar doença de Alzheimer da demência de corpos de Lewy. |
Outros biomarcadores também mostraram utilidade e podem ser usados em combinação. |
A utilidade dos biomarcadores sanguíneos vai além do diagnóstico preciso. Eles também podem ajudar na triagem inicial dos pacientes em unidades de atendimento primário, aliviando assim a pressão sobre os hospitais. |
Além disso, esses biomarcadores podem contribuir para uma melhor seleção de medicamentos e acompanhamento da eficácia do tratamento. Sua utilização é considerada promissora tanto na prática clínica quanto na pesquisa. |
É importante destacar que o diagnóstico preciso da doença de Alzheimer ainda é um desafio, especialmente nas fases iniciais, pois diferentes tipos de demência têm características semelhantes e sobrepostas. |
No entanto, os avanços em biomarcadores sanguíneos oferecem uma alternativa mais acessível e menos invasiva para o diagnóstico e monitoramento das demências. |
Os autores do estudo são João Massano, Filipa Santos, Verónica Cabreira da FMUP e Sara Rocha do iLoF – Intelligent Lab on Fiber. |
Essa descoberta tem grande potencial para impactar positivamente a prática clínica, permitindo um diagnóstico mais preciso e fácil acesso aos procedimentos diagnósticos, além de contribuir para a seleção adequada de medicamentos e monitoramento do tratamento. |
Com informações do site SAPO Lifestyle.