Número crescente de crianças e adolescentes conectados às redes sociais preocupa autoridades
O número crescente de crianças e adolescentes conectados às redes sociais é motivo de preocupação em relação à sua segurança online. O Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) recebe um alarmante número de 100.000 relatórios diários de exploração sexual infantil, o que levou a uma proposta bipartidária conhecida como Lei REPORT.
Essa legislação busca estender o período em que as empresas de tecnologia retêm informações cruciais sobre esses casos, atualmente fixado em 90 dias, para um ano. Além disso, permitiria que as forças policiais enviassem eletronicamente o conteúdo apreendido ao NCMEC assim que um suposto agressor fosse capturado. Isso seria extremamente útil para identificar vítimas, localizá-las e providenciar o apoio necessário.
Combate à exploração infantil online
Outro objetivo da Lei REPORT é garantir que as empresas de tecnologia também denunciem conteúdo potencialmente prejudicial relacionado a crianças. Atualmente, essa denúncia é voluntária e o projeto de lei buscará torná-la obrigatória para as plataformas de redes sociais nos casos de tráfico federal e crimes relacionados à exploração infantil.
A iniciativa recebeu apoio bipartidário no Senado e uma legislação similar está sendo discutida na Câmara dos Deputados. Com essa medida, haveria uma melhoria significativa na comunicação direta entre os relatórios feitos pelas empresas de tecnologia e as autoridades policiais encarregadas do resgate das vítimas.
Algumas das principais empresas envolvidas nesses relatórios são Meta (empresa controladora do Facebook), Instagram, Google, WhatsApp e Omegle (que fechou no ano passado). Essas plataformas representaram mais de 90% dos relatórios recebidos pela linha direta do NCMEC em 2022. Para combater esse problema, o TikTok adota uma “polícia de tolerância zero” em relação ao conteúdo que viola suas políticas de segurança juvenil, como a exploração sexual infantil online. A plataforma utiliza diversos sistemas e tecnologias para identificar conteúdo explícito.
Além disso, o Facebook e o Instagram se juntaram a uma nova plataforma chamada Take It Down, criada para prevenir proativamente a disseminação de imagens íntimas de jovens na internet.
Medidas para proteger as crianças
Em resumo, diante da crescente exposição online das crianças e adolescentes e dos alarmantes números de exploração sexual infantil reportados diariamente pelo NCMEC, surgiram medidas como a Lei REPORT. Essa iniciativa visa estender o período em que as empresas retêm informações cruciais sobre esses casos para um ano, tornar obrigatória a denúncia de casos criminais envolvendo exploração infantil pelas plataformas digitais e facilitar a comunicação entre os relatórios e as forças policiais encarregadas do combate a esses crimes terríveis.
Resumo da Notícia |
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O número crescente de crianças e adolescentes conectados às redes sociais é motivo de preocupação em relação à sua segurança online. |
O Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC) recebe um alarmante número de 100.000 relatórios diários de exploração sexual infantil. |
A proposta bipartidária conhecida como Lei REPORT busca estender o período de retenção de informações pelas empresas de tecnologia para um ano. |
A Lei REPORT também busca tornar obrigatória a denúncia de conteúdo potencialmente prejudicial relacionado a crianças pelas plataformas de redes sociais. |
A iniciativa recebeu apoio bipartidário no Senado e está sendo discutida na Câmara dos Deputados. |
A medida visa melhorar a comunicação direta entre as empresas de tecnologia e as autoridades policiais encarregadas do resgate das vítimas. |
Algumas das principais empresas envolvidas nos relatórios são Meta, Instagram, Google, WhatsApp e Omegle. |
O TikTok adota uma “polícia de tolerância zero” em relação à exploração sexual infantil online. |
O Facebook e o Instagram se juntaram à plataforma Take It Down para prevenir a disseminação de imagens íntimas de jovens na internet. |
Com informações do site WSOC Charlotte.