Tanhaçu, Bahia – Professora transforma sua casa em biblioteca comunitária para apoiar estudantes rurais durante a pandemia
No ano mais crítico da pandemia de Covid-19, em Tanhaçu, município do interior da Bahia, uma inspiradora história ganhou destaque. Selma Silva Rosa Abreu, uma dedicada professora de 37 anos, abriu as portas de sua casa para receber os alunos que enfrentavam dificuldades em acompanhar as aulas online. Além disso, ela criou o inovador projeto Biblioteca Viajante, no qual percorria áreas isoladas da região para levar literatura e conhecimento às crianças.
Após compartilhar sua jornada com a Ecoa em 2021, Selma recebeu grande exposição e apoio para concretizar outro sonho: construir uma biblioteca comunitária. O reconhecimento que seu trabalho recebeu lhe rendeu convites para programas de televisão, onde foi agraciada com um prêmio financeiro no valor de R$30.000 ($5.500 USD). Atualmente em construção, a biblioteca é financiada majoritariamente pelo salário que Selma obtém como agricultora.
A ideia surgiu diante da falta de suporte educacional aos estudantes rurais durante a pandemia. Observando essa lacuna no sistema educacional, Selma decidiu criar um espaço destinado ao apoio desses jovens através do acesso à literatura e recursos educativos. Durante o período pandêmico, ela abriu sua casa como ponto de encontro para facilitar o acesso à internet e às aulas online.
Durante esse tempo, Selma também percebeu a falta de livros que auxiliassem no processo de aprendizagem das crianças. Por meio das redes sociais, ela fez um apelo por doações e conseguiu arrecadar 230 livros. Essas doações incentivaram Selma a expandir ainda mais seu trabalho, motivando-a a buscar financiamento adicional.
Com determinação e amor pela educação, Selma espera fazer diferença na vida dos jovens de sua comunidade e provar que é possível construir um futuro melhor para as próximas gerações. Assim, ela continua batalhando para transformar seu sonho em uma realidade concreta.
A exposição gerada pela publicação do artigo no UOL despertou empatia e solidariedade em muitas pessoas. Selma foi entrevistada por diversos meios de comunicação, o que resultou em uma participação especial no programa de televisão ‘Na Hora do Faro’, onde recebeu o prêmio que impulsionou a fase inicial da construção da biblioteca.
No entanto, para finalizar a obra, Selma precisa de mais R$30.000 ($5.500 USD). Contando apenas com o próprio salário e apoio limitado da comunidade local, ela tem se esforçado para realizar seu objetivo. Seu marido e outros pais de alunos se juntam a ela nas tarefas manuais necessárias para dar vida ao projeto.
Selma desenvolveu uma campanha online de arrecadação de fundos na esperança de contar com a solidariedade das pessoas interessadas em contribuir para essa causa educacional tão importante.
Uma vez concluída, a biblioteca comunitária beneficiará os 20 estudantes atualmente envolvidos no projeto de Selma, assim como outros alunos das escolas municipais e estaduais da região. A professora planeja abrir as portas do local para todos os estudantes interessados.
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| Reportagem: Sonho de professora se torna realidade com a construção de biblioteca comunitária em cidade do interior da Bahia | No ano mais crítico da pandemia de Covid-19, Selma Silva Rosa Abreu, uma dedicada professora de 37 anos, abriu as portas de sua casa para receber os alunos que enfrentavam dificuldades em acompanhar as aulas online. Além disso, ela criou o inovador projeto Biblioteca Viajante, no qual percorria áreas isoladas da região para levar literatura e conhecimento às crianças. Após compartilhar sua jornada com a Ecoa em 2021, Selma recebeu grande exposição e apoio para concretizar outro sonho: construir uma biblioteca comunitária. O reconhecimento que seu trabalho recebeu lhe rendeu convites para programas de televisão, onde foi agraciada com um prêmio financeiro no valor de R$30.000 ($5.500 USD). Atualmente em construção, a biblioteca é financiada majoritariamente pelo salário que Selma obtém como agricultora. |
Com informações do site UOL.
