O promotor geral de justiça do estado do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, destaca a importância da colaboração entre o Ministério Público estadual e o Ministério da Justiça e Segurança Pública para avançar nas investigações das mortes da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes há cinco anos.
Mattos reeleito como promotor, ressalta que foi sua iniciativa se aproximar do ministro Flávio Dino para organizar a troca de informações. A colaboração resultou em depoimentos sequenciais do ex-policial militar Élcio Queiroz, levando a novas direções na investigação.
A verdadeira história começa quando Luciano Mattos estabeleceu um grupo especial dedicado à investigação do caso em março. No início de fevereiro deste ano, ele solicitou uma reunião com o Ministro da Justiça para discutir o caso e outros assuntos complexos. Foi recebido calorosamente e propôs a participação da Polícia Federal no caso Marielle.
Alguns argumentam que apenas após a intervenção da Polícia Federal houve progresso significativo nas investigações. No entanto, Mattos não vê dessa forma. Ele ressalta que a combinação de esforços entre as diferentes agências foi fundamental para avançar na busca pelos responsáveis pelo crime coordenado e planejado.
Quanto à decisão do informante em falar apenas agora e escolher se comunicar com a Polícia Federal em vez da Polícia Civil, Mattos explica que a participação da Polícia Federal em 2023 resultou em mais evidências contra o informante. Essas evidências influenciaram sua decisão de colaborar com as autoridades.
O promotor destaca que a coleta de evidências não se limitou ao período de colaboração com a Polícia Federal, houve um acúmulo ao longo do tempo. Ele enfatiza a importância de ter uma perspectiva fresca sobre as provas existentes para solucionar o caso de forma eficaz.
No geral, a colaboração entre o Ministério Público estadual e o Ministério da Justiça e Segurança Pública foi essencial para avançar nas investigações do caso Marielle Franco. A troca de informações e os depoimentos sequenciais proporcionaram novas direções na busca pelos responsáveis pelo crime. A participação da Polícia Federal também desempenhou um papel importante no progresso das investigações.
Envolvidos | Circunstâncias Políticas | Medidas Tomadas |
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Luciano Mattos, promotor geral de justiça do estado do Rio de Janeiro | Colaboração entre o Ministério Público estadual e o Ministério da Justiça e Segurança Pública | Estabelecimento de um grupo especial de investigação, solicitação de participação da Polícia Federal |
Ex-policial militar Élcio Queiroz | Participação da Polícia Federal em 2023 | Depoimentos sequenciais, novas direções na investigação |
Informante | Acúmulo de evidências ao longo do tempo | Decisão de colaborar com as autoridades após a participação da Polícia Federal |
Com informações do site VEJA.