Dados sigilosos da Justiça Militar do Ceará são acessados ilegalmente por policiais; entenda o caso
Recentemente, dois oficiais da polícia militar foram acusados de violar o sigilo no exercício de suas funções. O sargento Deivis de Sousa Alves e a soldado Isabele Gomes dos Santos abusaram de suas posições dentro da Promotoria Militar do Ceará para acessar informações confidenciais de casos em andamento no Tribunal Militar do estado.
Após uma Investigação Policial Militar (IPM), o Comando da Polícia Militar do Ceará (PMCE) concluiu a investigação e acusou ambos os oficiais, solicitando a prisão preventiva somente do sargento Alves, aguardando decisão judicial.
Uma atualização importante sobre a situação é que apenas a prisão do sargento Deivis foi solicitada, diferente do que foi mencionado anteriormente. O caso despertou atenção até mesmo do Tribunal de Justiça do Ceará, que convocou o Ministério Público Estadual para dar seu parecer sobre o assunto. A resposta do Ministério Público ainda está sendo aguardada. Em meio a esses desdobramentos, o Ministério Público do Ceará (MPCE) afirmou que está analisando cuidadosamente o caso e se recusa a fornecer mais detalhes para não comprometer as investigações em curso.
Além das medidas legais e judiciais, uma outra instituição entrou em cena: a Controladoria Geral para Ações Disciplinares em Segurança Pública e Instituições Penitenciárias (CGD). A CGD anunciou que um processo disciplinar foi iniciado para investigar questões administrativas relacionadas ao caso, que ainda está em andamento. Infelizmente, o relatório não obteve resposta do sargento Alves, mas a defesa da soldado Santos também não pôde ser contatada.
De acordo com as informações reveladas na investigação, os incidentes ocorreram no segundo semestre de 2022. Deivis teria usado a senha de um superior sem autorização para acessar arquivos confidenciais no Tribunal Militar do Ceará, atribuindo suas ações a outro oficial da polícia militar. Além disso, informações contidas no documento incluem o depoimento de uma testemunha que denunciou o fato de Deivis atender policiais e advogados quando o promotor não estava presente, inclusive fora do horário de trabalho.
Essa violação de sigilo por parte dos policiais militares é um crime grave e compromete a integridade do sistema de justiça militar do Ceará. As investigações estão em andamento para apurar todas as circunstâncias do caso e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados de acordo com a lei.
Resumo da Notícia |
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Dois oficiais da polícia militar são acusados de violar o sigilo no exercício de suas funções. |
Sargento Deivis de Sousa Alves e soldado Isabele Gomes dos Santos abusaram de suas posições para acessar informações confidenciais. |
Prisão preventiva solicitada apenas para o sargento Alves. |
Tribunal de Justiça do Ceará convoca Ministério Público Estadual para dar parecer sobre o caso. |
Controladoria Geral para Ações Disciplinares em Segurança Pública e Instituições Penitenciárias (CGD) inicia processo disciplinar. |
Incidentes ocorreram no segundo semestre de 2022. |
Com informações do site Diário do Nordeste.