No livro “Pitigrilli fala sobre Pitigrilli”, o talento do autor Dino Segrè é redescoberto com prazer
No livro “Pitigrilli fala sobre Pitigrilli”, o talento do autor Dino Segrè é redescoberto com prazer. Ele adotou o pseudônimo de Pitigrilli e se tornou famoso por seus escritos mordazes como jornalista. Nasceu em Turim no dia 9 de maio de 1893 e faleceu na mesma cidade em 8 de maio de 1975.
Ao longo de sua carreira, Pitigrilli escreveu inúmeros livros, incluindo títulos como “Mamíferos de luxo”, “O cinto de castidade”, “Cocaína” e muitos outros. Uma de suas últimas obras foi um livro de memórias que ele escreveu entre 5 de maio e 15 de junho de 1948, enquanto estava em Buenos Aires. Mesmo sendo escrito há décadas, este livro contém observações relevantes para os dias atuais.
Em suas memórias, Pitigrilli descreve uma lição importante que aprendeu durante a Segunda Guerra Mundial: a importância do desapego material. Em novembro de 1942, duas bombas inglesas atingiram sua casa, transformando-a em ruínas e levando consigo todas as suas preciosidades: móveis antigos, obras de arte, coleções valiosas. No entanto, ele não lamenta a perda material, mas vê isso como uma lição valiosa.
Ele reflete sobre o significado da biblioteca pessoal para um escritor – não apenas uma coleção de livros, mas uma extensão da própria mente e história pessoal. Apesar da perda dos seus 20 mil volumes recolhidos ao redor do mundo, ele percebe que ainda é possível encontrar livros nas bibliotecas e livrarias. Isso o levou a repensar as pequenas tragédias da infância causadas por objetos danificados ou perdidos.
Pitigrilli conclui que não devemos nos apegar demasiadamente às coisas materiais, pois elas podem nos abandonar a qualquer momento. Essa experiência o fez pensar novamente sobre os momentos triviais que causaram decepção no passado e perceber que muitas vezes são apenas manifestações desnecessárias de nossa vaidade colecionadora.
Portanto, ao ler as memórias desta figura icônica da literatura italiana do século XX, somos convidados a refletir sobre nossos próprios relacionamentos com os bens materiais e as pequenas tragédias que podemos superar em busca de uma vida mais desapegada e significativa.
Notícia |
---|
No livro “Pitigrilli fala sobre Pitigrilli”, o talento do autor Dino Segrè é redescoberto com prazer. Ele adotou o pseudônimo de Pitigrilli e se tornou famoso por seus escritos mordazes como jornalista. Nasceu em Turim no dia 9 de maio de 1893 e faleceu na mesma cidade em 8 de maio de 1975. |
Pitigrilli escreveu inúmeros livros, incluindo títulos como “Mamíferos de luxo”, “O cinto de castidade”, “Cocaína” e muitos outros. Uma de suas últimas obras foi um livro de memórias que ele escreveu entre 5 de maio e 15 de junho de 1948, enquanto estava em Buenos Aires. |
Pitigrilli descreve uma lição importante que aprendeu durante a Segunda Guerra Mundial: a importância do desapego material. Em novembro de 1942, duas bombas inglesas atingiram sua casa, transformando-a em ruínas e levando consigo todas as suas preciosidades. |
Apesar da perda dos seus 20 mil volumes recolhidos ao redor do mundo, ele percebe que ainda é possível encontrar livros nas bibliotecas e livrarias. Isso o levou a repensar as pequenas tragédias da infância causadas por objetos danificados ou perdidos. |
Pitigrilli conclui que não devemos nos apegar demasiadamente às coisas materiais, pois elas podem nos abandonar a qualquer momento. Essa experiência o fez pensar novamente sobre os momentos triviais que causaram decepção no passado e perceber que muitas vezes são apenas manifestações desnecessárias de nossa vaidade colecionadora. |
Ao ler as memórias desta figura icônica da literatura italiana do século XX, somos convidados a refletir sobre nossos próprios relacionamentos com os bens materiais e as pequenas tragédias que podemos superar em busca de uma vida mais desapegada e significativa. |
Com informações do site Estadão.