Nas ruas e na Justiça: governo e oposição se mobilizam na Venezuela de olho nas eleições presidenciais
O ano eleitoral na Venezuela teve início com eventos políticos que mobilizaram tanto os chavistas quanto os grupos de oposição. No dia 23 de janeiro, data que marca o fim da ditadura, os chavistas saíram em maior número para defender a candidatura de Nicolás Maduro, enquanto a principal candidata da oposição, María Corina Machado, foi desqualificada pelo tribunal venezuelano.
A escolha de locais simbólicos para as manifestações políticas tem gerado polêmica. Segundo o sociólogo e professor Atílio Romero, a Praça Altamira, associada a uma tentativa fracassada de golpe militar no passado, não deveria ser utilizada por quem busca uma solução política democrática.
A divisão e a falta de estratégia da oposição também são pontos preocupantes. Enquanto alguns apostam em confronto direto com o governo Maduro, outros buscam acumular forças. Essa divisão pode favorecer o governo nas próximas eleições.
Estratégia de mobilização permanente
A mobilização constante nas ruas é considerada crucial tanto para o governo quanto para a revolução bolivariana, segundo a decana da Universidade Nacional Experimental Simón Rodríguez, Alejandrina Reyes. Essa estratégia permite ao governo manter o controle territorial e atingir seus objetivos.
Jonathan Velásquez, líder da ala jovem do PSUV, concorda e destaca que um dos objetivos do governo é manter seus seguidores mobilizados para alcançar uma participação maciça nas eleições de 2024. A fim de garantir a transparência do processo eleitoral, a União Europeia, as Nações Unidas e o Centro Carter enviarão missões para monitorar as eleições.
Estabilização econômica e desafios da oposição
Apesar das altas taxas inflacionárias, há indícios de que a economia esteja se estabilizando na Venezuela. Com 25 anos no poder, o governo espera uma fragmentação dentro da oposição ou uma oposição radicalizada e chamativa como cenário ideal.
Em resumo, as manifestações políticas marcam o início do ano eleitoral na Venezuela. A candidatura de Nicolás Maduro é defendida pelos chavistas, enquanto a principal candidata da oposição foi desqualificada pelo tribunal. A divisão dentro da oposição pode favorecer o governo nas próximas eleições. A estratégia de ocupar as ruas tem origem na visão do ex-presidente Hugo Chávez e é considerada vital pelo governo atual. As Nações Unidas, União Europeia e Centro Carter enviarão missões para monitorar as eleições. Apesar das altas taxas inflacionárias, há sinais de estabilização econômica na Venezuela.
Resumo da Notícia |
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As manifestações políticas marcam o início do ano eleitoral na Venezuela. A candidatura de Nicolás Maduro é defendida pelos chavistas enquanto a principal candidata da oposição foi desqualificada pelo tribunal. A divisão dentro da oposição pode favorecer o governo nas próximas eleições. A estratégia de ocupar as ruas tem sua origem na visão do ex-presidente Hugo Chávez e é considerada vital pelo governo atual. As Nações Unidas, União Europeia e Centro Carter enviarão missões para monitorar as eleições. A economia parece estar se estabilizando apesar das altas taxas inflacionárias. |
Com informações do site Brasil de Fato.