O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra encerra invasão à Embrapa em Petrolina
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) encerrou uma nova invasão à área da Embrapa em Petrolina após culpar e negociar com o governo Lula.
Um relatório detalhado dos acontecimentos recentes envolvendo o MST e a propriedade da Embrapa em Petrolina foi revelado, fornecendo uma visão completa de toda a situação. No texto, é mencionado que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ocupou inicialmente a propriedade na segunda-feira passada, mas desocupou-a posteriormente.
A ação foi motivada pela insatisfação do MST com o governo de Lula e sua suposta falta de cumprimento dos acordos estabelecidos após a invasão anterior das terras federais em abril.
Após a invasão, um novo acordo foi alcançado entre o MST e o governo na tarde de segunda-feira. O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, é esperado para chegar em Petrolina na terça-feira para lidar com a questão.
Demandas do MST
Durante a assembleia realizada no domingo, foi decidido que as terras seriam reocupadas pelos trabalhadores sem terra. Mais de 1.550 famílias estiveram envolvidas na invasão da propriedade onde aconteceria a Feira do Semiárido.
A Embrapa expressou seu repúdio à invasão, enfatizando que medidas foram tomadas para desocupar a área e permitir que a Feira ocorresse conforme planejado. O comunicado emitido pelo MST acusava o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Embrapa de não cumprirem os compromissos estabelecidos durante as negociações anteriores.
Próximos passos
Além disso, o MST exigiu a destinação de 6 mil hectares das áreas de irrigação Pontal Sul e Pontal Norte para assentamento das famílias sem terra. Também solicitaram que a filial do Incra em Petrolina se transformasse em uma superintendência. A manifestação foi realizada como uma forma de chamar a atenção para o descumprimento dos acordos pelo governo.
Reginaldo Martins, líder do MST em Pernambuco, afirmou que a decisão de desocupar a área ocorreu depois que o Ministro Paulo Teixeira comprometeu-se a tratar dos pontos da agenda proposta pelo movimento. No entanto, o MST advertiu que impediria a realização da Feira do Semiárido caso seus pleitos não fossem atendidos adequadamente.
Tensões entre o MST e o governo
O texto conclui mencionando que essa invasão recente da propriedade da Embrapa exacerbou as tensões entre o MST e o governo de Lula, resultando em declarações mais assertivas por parte deste último. A situação continua sendo monitorada e espera-se que mais desenvolvimentos ocorram nos próximos dias.
Resumo da Notícia |
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Um relatório detalhado dos acontecimentos recentes envolvendo o MST e a propriedade da Embrapa em Petrolina foi revelado, fornecendo uma visão completa de toda a situação. |
O MST ocupou a propriedade na segunda-feira passada, mas desocupou-a posteriormente, motivado pela insatisfação com o governo de Lula e sua suposta falta de cumprimento dos acordos estabelecidos após a invasão anterior das terras federais em abril. |
Um novo acordo foi alcançado entre o MST e o governo na tarde de segunda-feira. O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, é esperado para chegar em Petrolina na terça-feira para lidar com a questão. |
Mais de 1.550 famílias estiveram envolvidas na invasão da propriedade onde aconteceria a Feira do Semiárido. |
A Embrapa expressou seu repúdio à invasão, enfatizando que medidas foram tomadas para desocupar a área e permitir que a Feira ocorresse conforme planejado. |
O MST exigiu a destinação de 6 mil hectares das áreas de irrigação Pontal Sul e Pontal Norte para assentamento das famílias sem terra. Também solicitaram que a filial do Incra em Petrolina se transformasse em uma superintendência. |
Reginaldo Martins, líder do MST em Pernambuco, afirmou que a decisão de desocupar a área ocorreu depois que o Ministro Paulo Teixeira comprometeu-se a tratar dos pontos da agenda proposta pelo movimento. |
A invasão exacerbou as tensões entre o MST e o governo de Lula, resultando em declarações mais assertivas por parte deste último. |
Com informações do site UOL.