Morre o escritor Alberto Costa e Silva, integrante da Academia Brasileira de Letras
O renomado erudito, diplomata, poeta, ensaísta, cronista e historiador Alberto Costa e Silva faleceu nas primeiras horas do domingo (26), em seu domicílio no Rio de Janeiro, aos 92 anos de idade, devido a causas naturais.
Segundo informações da Academia Brasileira de Letras (ABL), não haverá uma cerimônia fúnebre e o corpo será cremado em uma cerimônia privada restrita apenas aos membros da família.
Costa e Silva possuía especialização em cultura e história africana. Atuou como embaixador do Brasil na Nigéria e no Benin, sendo considerado um dos intelectuais brasileiros mais influentes.
Em nota emitida à imprensa sobre seu falecimento, a ABL declarou que seu trabalho foi essencial para o desenvolvimento de estudos e ensino da história do continente africano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também expressou suas condolências pela morte de Costa e Silva. Em uma publicação nas redes sociais X (anteriormente Twitter), Lula afirmou que o trabalho do historiador foi fundamental para estreitar os laços entre o Brasil e o continente africano.
Alberto Costa e Silva foi eleito para a ABL em 2000 como quarto ocupante da Cadeira nº 9 após Carlos Chagas Filho. Ele também desempenhou importantes funções dentro da academia, como presidente de 2002 a 2003, secretário-geral em 2001, primeiro-secretário em 2008-2009 e diretor de bibliotecas de 2010 a 2015.
O acadêmico nasceu em 12 de maio de 1931 em São Paulo e concluiu sua educação primária e secundária em Fortaleza. Em seu discurso inaugural na ABL, enfatizou sua identidade brasileira ao mencionar suas origens familiares provenientes de diferentes regiões do país.
O interesse de Costa e Silva pela África foi despertado por livros como “Os africanos no Brasil” de Nina Rodrigues e “Casa-grande & senzala” de Gilberto Freyre. Durante sua carreira diplomática, realizou sua primeira viagem ao continente africano como membro da comitiva que acompanhou o então chanceler Negrão de Lima nas cerimônias de independência da Nigéria em 1960.
Com a partida prematura desse renomado estudioso e defensor da cultura africana, tanto o Brasil quanto o continente perdem uma importante voz que contribuiu para a promoção do entendimento mútuo e valorização dos laços culturais entre ambos.
Notícia |
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O renomado erudito, diplomata, poeta, ensaísta, cronista e historiador Alberto Costa e Silva faleceu nas primeiras horas do domingo (26), em seu domicílio no Rio de Janeiro, aos 92 anos de idade, devido a causas naturais. |
Segundo informações da Academia Brasileira de Letras (ABL), não haverá uma cerimônia fúnebre e o corpo será cremado em uma cerimônia privada restrita apenas aos membros da família. |
Costa e Silva possuía especialização em cultura e história africana, tendo atuado como embaixador do Brasil na Nigéria e no Benin, sendo considerado um dos intelectuais brasileiros mais influentes. |
Em nota emitida à imprensa sobre seu falecimento, a ABL declarou que seu trabalho foi essencial para o desenvolvimento de estudos e ensino da história do continente africano. |
O escritor deixou um legado composto por mais de quarenta livros que abrangem poesia, ensaios, histórias, literatura infantil, memórias e antologias. |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também expressou suas condolências pela morte de Costa e Silva. |
Alberto Costa e Silva foi eleito para a ABL em 2000 como quarto ocupante da Cadeira nº 9 após Carlos Chagas Filho. |
Ele também desempenhou importantes funções dentro da academia, como presidente de 2002 a 2003, secretário-geral em 2001, primeiro-secretário em 2008-2009 e diretor de bibliotecas de 2010 a 2015. |
O acadêmico nasceu em 12 de maio de 1931 em São Paulo e concluiu sua educação primária e secundária em Fortaleza. |
Seu interesse pela África foi despertado por livros como “Os africanos no Brasil” de Nina Rodrigues e “Casa-grande & senzala” de Gilberto Freyre. |
Com a partida prematura desse renomado estudioso e defensor da cultura africana, tanto o Brasil quanto o continente perdem uma importante voz que contribuiu para a promoção do entendimento mútuo e valorização dos laços culturais entre ambos. |
Com informações do site Brasil de Fato.