Ministro dos Direitos Humanos critica declarações de Pastor e defende combate ao discurso de ódio no Brasil
O Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi enfático em suas críticas às declarações recentes do Pastor André Valadão durante a cerimônia de apresentação do Relatório de Recomendações para Combater o Discurso de Ódio e Extremismo no Brasil.
Almeida condenou veementemente a incitação feita por Valadão aos seus seguidores para assassinar pessoas LGBT+ e fundamentalistas que utilizam a fé como meio de disseminar o ódio.
Para o ministro, as atitudes de Valadão, assim como as de outros propagadores do ódio, são consideradas criminosas e devem ser responsabilizadas pelo sistema judicial brasileiro. Ele ressaltou também que nos tempos contemporâneos, o ódio se tornou uma mercadoria.
Almeida argumentou que o ódio se transformou em uma fonte de lucro para empresas, inclusive aquelas responsáveis pela administração das plataformas de redes sociais.
Além disso, observou que ele se tornou uma forma de popularidade e existência para pessoas sem escrúpulos, já que é sabido que o ódio gera engajamento, um fator essencial na chamada economia da atenção.
O ministro também direcionou suas críticas aos mercadores da fé, destacando que eles manipulam a crença das pessoas apenas para disseminar seu ódio. De forma enfática, afirmou que essas pessoas não estão acima da lei nem da Constituição.
Em um estado laico como o Brasil, onde todos têm o direito de expressar sua religião ou até mesmo não ter uma religião específica, elas serão responsabilizadas pelo sistema judicial.
Almeida frisou que o anonimato nas redes sociais e a imunidade parlamentar não podem servir como escudos para a impunidade.
Ele também afirmou que a falsa sensação de religiosidade não é desculpa para crimes cometidos. Segundo o ministro, é necessário responsabilizar aqueles que propagam o ódio, radicalismo, preconceito, discriminação e racismo.
Silvio Almeida concluiu sua fala enfatizando que não há liberdade sem responsabilidade e que ser livre implica em arcar com as consequências das próprias ações. Ele foi categórico ao afirmar que as ações de uma pessoa afetam a vida de outras e, portanto, devem ser tratadas com as devidas medidas legais.
Assim como destacado no comunicado oficial do Ministro dos Direitos Humanos, tornou-se evidente a importância de combater o discurso de ódio e extremismo no Brasil, bem como responsabilizar os propagadores dessas ideias. A condenação pública por autoridades competentes mostra o compromisso do país em garantir a liberdade e proteger todas as suas cidadãs e cidadãos contra atitudes discriminatórias.
Ministro dos Direitos Humanos critica declarações de Pastor André Valadão |
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O Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, condenou as declarações do Pastor André Valadão durante a cerimônia de apresentação do Relatório de Recomendações para Combater o Discurso de Ódio e Extremismo no Brasil. |
Almeida destacou a incitação feita por Valadão aos seus seguidores para assassinar pessoas LGBT+ e fundamentalistas que utilizam a fé como meio de disseminar o ódio. |
O ministro ressaltou que as atitudes de Valadão, assim como as de outros propagadores do ódio, são consideradas criminosas e devem ser responsabilizadas pelo sistema judicial brasileiro. |
Almeida argumentou que o ódio se tornou uma fonte de lucro para empresas, inclusive aquelas responsáveis pela administração das plataformas de redes sociais. |
O ministro também direcionou suas críticas aos mercadores da fé, destacando que eles manipulam a crença das pessoas apenas para disseminar seu ódio. |
Almeida frisou que o anonimato nas redes sociais e a imunidade parlamentar não podem servir como escudos para a impunidade. |
Ele afirmou que é necessário responsabilizar aqueles que propagam o ódio, radicalismo, preconceito, discriminação e racismo. |
O ministro concluiu sua fala enfatizando que não há liberdade sem responsabilidade e que as ações de uma pessoa afetam a vida de outras. |
A condenação pública por autoridades competentes mostra o compromisso do país em garantir a liberdade e proteger todas as suas cidadãs e cidadãos contra atitudes discriminatórias. |
Com informações do site Revista Fórum.