Situação do cerco israelense ao território palestino e os ataques aéreos anteriores
Um dos pontos mais destacados nessas manifestações foi a explosão no Hospital Al-Ahli, na cidade de Gaza, que ainda não teve sua causa determinada. Autoridades americanas sugerem que a explosão não foi causada por um ataque aéreo israelense, como inicialmente informado pelo ministério da saúde controlado pelo Hamas. **Israel apresentou evidências de que a explosão foi causada por um foguete disparado erroneamente por militantes palestinos, embora os próprios militantes neguem responsabilidade**. Nenhuma das afirmações ou provas apresentadas pelas partes envolvidas foram verificadas independentemente.
Enquanto os protestos ocorriam, **Israel se preparava para uma invasão terrestre em Gaza**. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 4.000 pessoas morreram e mais de 13.000 ficaram feridas desde o início da guerra, com a maioria sendo mulheres, crianças e idosos. **Mais de 1.000 pessoas estão presas nos escombros**. Em Israel, mais de 1.400 mortes foram relatadas, a maioria civis assassinados durante a incursão mortal do Hamas, e cerca de 200 pessoas foram sequestradas.
No Egito, milhares de pessoas mostraram solidariedade aos palestinos em várias cidades e vilarejos por todo o país. **O governo egípcio permitiu e até ajudou a organizar 27 locais de protesto – um movimento incomum, já que manifestações públicas têm sido proibidas desde que Abdel-Fattah el-Sissi assumiu o poder em 2013**. Mesmo assim, também ocorreram protestos pró-palestinos em áreas não designadas.
Manifestações na Mesquita Al-Azhar no Cairo central
Um dos pontos principais dos protestos no Egito foi a congregação na Mesquita Al-Azhar no Cairo central, considerada a principal instituição religiosa do mundo muçulmano sunita. Lá, após as orações de sexta-feira ao meio-dia, os manifestantes entoaram palavras como “Ó Al-Aqsa, não se preocupe, te redimiremos com nossa alma e sangue”. A **Mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do Islã e está localizada na cidade antiga de Jerusalém – conhecida pelos judeus como Monte do Templo, o local mais sagrado do judaísmo**.
Essas manifestações refletem a preocupação e a solidariedade de muitas pessoas em relação à situação na Faixa de Gaza. O conflito entre Israel e Hamas continua a gerar tensões e violência, com um número crescente de vítimas civis. A comunidade internacional tem buscado soluções para cessar as hostilidades e promover a paz na região, mas até o momento as partes envolvidas não chegaram a um acordo.situação no hospital Al-Ahli em Gaza, onde ocorreu uma explosão cuja causa ainda não foi determinada. Israel afirma que a explosão foi causada por um foguete disparado erroneamente por militantes palestinos, enquanto o Hamas nega responsabilidade. Além disso, houve protestos contra o cerco israelense ao território palestino e os ataques aéreos anteriores. Enquanto isso, Israel se preparava para uma invasão terrestre em Gaza, com um alto número de mortes e feridos relatados em ambos os lados do conflito. No Egito, os protestos foram permitidos pelo governo, incluindo uma congregação na Mesquita Al-Azhar no Cairo central, considerada a principal instituição religiosa do mundo muçulmano sunita. Houve também um protesto não aprovado pelo governo na Praça Tahrir, local icônico da revolta de 2011 no Egito. Com informações do site Al Jazeera.