Mercado econômico eleva previsão de crescimento do PIB e reduz expectativa de inflação
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou um desempenho acima das expectativas no terceiro trimestre deste ano, levando os especialistas a revisarem suas previsões de crescimento econômico para o país. De acordo com o relatório Focus divulgado pelo Banco Central, o mercado agora estima que o PIB crescerá 2,92% em 2023, um aumento de 0,08 pontos percentuais em relação à semana anterior. Essa é a primeira vez desde setembro que as projeções do mercado são ajustadas para cima.
Além disso, as expectativas para os próximos anos também foram elevadas. Para 2024, a previsão de crescimento passou de 1,5% para 1,51%, e para 2025 subiu de 1,9% para 2%. Essas estimativas foram revistas positivamente após a divulgação dos dados do PIB pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicaram um pequeno aumento de 0,1% no terceiro trimestre em comparação com o período anterior.
Diante desses números favoráveis, o Ministro da Economia, Fernando Haddad, expressou otimismo ao afirmar que espera fechar o ano com um crescimento do PIB de 3%. Essa perspectiva é respaldada também pela redução das previsões de inflação. O relatório Focus revela uma diminuição na expectativa inflacionária para este ano, passando de 4,54% na semana anterior para 4,51%. Essa tendência de queda vem se consolidando desde o início de outubro.
Por outro lado, os especialistas consultados pelo Banco Central aumentaram sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024, estimando agora uma taxa de 3,93%. Em relação à taxa de câmbio, houve uma redução nas projeções tanto para este ano (de R$4,99 para R$4,95) quanto para 2024 (de R$5,03 para R$5).
No campo da política monetária, não houve alterações significativas nas expectativas. A taxa básica de juros (Selic) permaneceu inalterada nas projeções até 2026: 11.75% em 2023; 9.25% em 2024; e 8.5% tanto em 2025 quanto em 2026.
Com base nos resultados econômicos positivos divulgados recentemente e nas revisões otimistas das previsões futuras por parte dos especialistas consultados pelo Banco Central por meio do relatório Focus, espera-se que a última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central deste ano considere possíveis ajustes na taxa Selic como forma de estímulo à economia brasileira no próximo ano.
Notícia |
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No terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou um desempenho acima das expectativas, levando os especialistas a revisarem suas previsões de crescimento econômico para o país. |
Segundo o relatório Focus divulgado pelo Banco Central, o mercado agora estima que o PIB crescerá 2,92% em 2023, um aumento de 0,08 pontos percentuais em relação à semana anterior. |
Para 2024, a previsão de crescimento passou de 1,5% para 1,51%, e para 2025 subiu de 1,9% para 2%. |
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB teve um pequeno aumento de 0,1% no terceiro trimestre em comparação com o período anterior, superando as expectativas do mercado. |
O Ministro da Economia, Fernando Haddad, espera fechar o ano com um crescimento do PIB de 3%. |
O relatório Focus revela uma diminuição na expectativa inflacionária para este ano, passando de 4,54% na semana anterior para 4,51%. |
Os especialistas consultados pelo Banco Central aumentaram sua previsão para o IPCA em 2024, estimando agora uma taxa de 3,93%. |
Houve uma redução nas projeções tanto para a taxa de câmbio deste ano (de R$4,99 para R$4,95) quanto para 2024 (de R$5,03 para R$5). |
A taxa básica de juros (Selic) se manteve inalterada nas projeções até 2026: 11.75% em 2023; 9.25% em 2024; e 8.5% tanto em 2025 quanto em 2026. |
A expectativa é que possíveis ajustes na política monetária possam ser considerados como forma de estímulo à economia brasileira no próximo ano. |
Com informações do site Estado de Minas.