Sete em cada 10 pessoas protegidas com pelo menos uma medida antitabaco
Nos últimos 15 anos, a implementação das medidas globais de controle do tabaco da OMS, conhecidas como MPOWER, levou a uma redução nas taxas de consumo de tabaco em todo o mundo. Caso essa diminuição não tivesse ocorrido, estima-se que hoje haveria 300 milhões de fumantes adicionais. Essa informação é respaldada pela Bloomberg Philanthropies.
As estratégias delineadas no Convenio Marco para o Controle do Tabaco da OMS, também conhecidas como MPOWER, têm como base monitorar o consumo e as políticas de prevenção, proteger as pessoas do tabagismo, oferecer assistência para parar de fumar, advertir sobre os perigos do tabaco, fazer cumprir as proibições à publicidade e promoção do tabaco, além de aumentar os impostos sobre os produtos do tabaco.
De acordo com a organização, aproximadamente 5,6 bilhões de pessoas estão agora protegidas por pelo menos uma política de boas práticas para “salvar vidas do mortal tabaco”, como a proteção contra a fumaça passiva. No entanto, ainda existem 44 países que não adotaram nenhuma medida delineada na iniciativa MPOWER em termos de melhores práticas. Isso significa que 2,3 bilhões de pessoas estão vulneráveis aos danos causados pelo tabagismo.
O relatório destaca ainda que Maurício e Países Baixos se juntaram ao Brasil e Turquia ao alcançarem o mais alto nível de melhores práticas em todas as medidas MPOWER. Dessa forma, esses dois países se destacam por implementarem um pacote abrangente de políticas de controle do tabaco.
Além disso, oito países estão a apenas uma medida de se juntarem aos líderes no controle do tabaco. São eles: Etiópia, Irã, Irlanda, Jordânia, Madagascar, México, Nova Zelândia e Espanha.
A OMS destaca que locais públicos fechados livres de fumaça, locais de trabalho e transporte público agora abrangem 2,1 bilhões de pessoas em 74 países. Essa é a segunda medida MPOWER mais adotada pelos países envolvidos. No entanto, a organização ressalta que é necessário implementar todas as medidas MPOWER como melhores práticas para combater a epidemia do tabaco.
Segundo a OMS, aproximadamente 1,3 milhão de pessoas morrem a cada ano devido à exposição à fumaça passiva. Essas pessoas correm o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, doenças respiratórias, diabetes tipo 2 e câncer.
A organização enfatiza que todos os países têm capacidade para reduzir a demanda por tabaco e obter benefícios significativos para a saúde pública e economia. Para isso, é fundamental repelir as indústrias do tabaco e nicotina que fazem lobby contra essas medidas de saúde pública.
Em resumo, as medidas globais de controle do tabaco da OMS têm contribuído para a redução das taxas de consumo de tabaco em todo o mundo. No entanto, ainda há desafios a serem superados em alguns países. É essencial que todas as nações adotem as medidas MPOWER como melhores práticas para proteger a saúde pública e combater os danos causados pelo tabaco.
Fatos Importantes |
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A implementação das medidas globais de controle do tabaco da OMS, conhecidas como MPOWER, reduziu as taxas de consumo de tabaco em todo o mundo nos últimos 15 anos. |
Estima-se que sem essa diminuição, hoje haveria 300 milhões de fumantes adicionais. |
5,6 bilhões de pessoas estão protegidas por pelo menos uma política de boas práticas para “salvar vidas do mortal tabaco”. |
44 países não adotaram nenhuma medida MPOWER, deixando 2,3 bilhões de pessoas vulneráveis aos danos causados pelo tabagismo. |
Maurício e Países Baixos se destacam por implementarem um pacote abrangente de políticas de controle do tabaco. |
Oito países estão a apenas uma medida de se juntarem aos líderes no controle do tabaco. |
Locais públicos fechados livres de fumaça, locais de trabalho e transporte público agora abrangem 2,1 bilhões de pessoas em 74 países. |
Aproximadamente 1,3 milhão de pessoas morrem a cada ano devido à exposição à fumaça passiva. |
Todos os países têm capacidade para reduzir a demanda por tabaco e obter benefícios significativos para a saúde pública e economia. |
Com informações do site SAPO Lifestyle.