Balanço de seis meses de governo Lula revela erros e frustrações
No primeiro semestre de 2023, o presidente Lula passou um total de 32 dias fora do país, evidenciando sua prioridade pelos assuntos externos. Porém, esse período foi marcado por ações controversas que resultaram em resultados abaixo do esperado, surpreendendo até mesmo seus opositores. Sua gestão pode ser resumida como “vingança e turismo”, segundo especialistas consultados pelo jornal Gazeta do Povo.
Durante esse semestre, o discurso eleitoral persistente e agressivo de Lula afetou negativamente o ambiente político e social. Além disso, suas frequentes viagens internacionais têm sido alvo de críticas devido ao alto custo e falta de resultados concretos.
No âmbito da política externa, destaca-se o projeto de um gasoduto na Argentina financiado pelo BNDES. O governo também afirmou ter fechado acordos no valor de 50 bilhões de dólares com a China, porém poucas informações adicionais foram divulgadas a respeito.
No entanto, as constantes viagens internacionais aliadas ao apoio declarado a governos totalitários como os de Vladimir Putin (Rússia), Nicolás Maduro (Venezuela) e Xi Jinping (China), fecharam portas com parceiros tradicionais do Brasil no Ocidente. Além disso, a falta de apoio dos poderes ocidentais após expressar apoio à Rússia na guerra da Ucrânia também prejudicou suas relações internacionais.
Além dos desafios no cenário externo, Lula teve que lidar com um legislativo mais influente do que esperava. O relatório sobre risco político da agência BCW Brazil aponta que o governo foi afetado pela construção de um novo modelo de presidencialismo coalizão, onde o legislativo ganha mais controle sobre os fundos orçamentários federais. Mesmo após a abolição do chamado “orçamento secreto”, os legisladores continuam alocando recursos por meio de meios burocráticos, o que favorece a corrupção e a perda de fundos públicos.
No cenário econômico, a inflação, as taxas de câmbio, o desemprego e a confiança do mercado indicam um panorama negativo. No entanto, esses mesmos indicadores favoreceram Lula a curto prazo, especialmente no segundo trimestre, permitindo avanços em sua agenda econômica nas áreas de política monetária, quadro fiscal e reforma tributária.
Em resumo, o primeiro semestre do terceiro mandato presidencial de Lula foi marcado por promessas não cumpridas aos eleitores, erros estratégicos persistentes na implementação do plano de governo e uma gestão focada em questões externas. A falta de resultados concretos das viagens internacionais e as controvérsias envolvendo suas posições políticas foram atitudes criticadas tanto pela oposição quanto por especialistas consultados. As consequências desse período se refletiram na economia e nas relações parlamentares e externas.
Resumo da Notícia |
---|
No primeiro semestre de 2023, o presidente Lula passou um total de 32 dias fora do país, evidenciando sua prioridade pelos assuntos externos. Porém, esse período foi marcado por ações controversas que resultaram em resultados abaixo do esperado, surpreendendo até mesmo seus opositores. Sua gestão pode ser resumida como “vingança e turismo”, segundo especialistas consultados pelo jornal Gazeta do Povo. |
Durante esse semestre, o discurso eleitoral persistente e agressivo de Lula afetou negativamente o ambiente político e social. Além disso, suas frequentes viagens internacionais têm sido alvo de críticas devido ao alto custo e falta de resultados concretos. |
No âmbito da política externa, destaca-se o projeto de um gasoduto na Argentina financiado pelo BNDES. O governo também afirmou ter fechado acordos no valor de 50 bilhões de dólares com a China, porém poucas informações adicionais foram divulgadas a respeito. |
Além dos desafios no cenário externo, Lula teve que lidar com um legislativo mais influente do que esperava. O relatório sobre risco político da agência BCW Brazil aponta que o governo foi afetado pela construção de um novo modelo de presidencialismo coalizão, onde o legislativo ganha mais controle sobre os fundos orçamentários federais. Mesmo após a abolição do chamado “orçamento secreto”, os legisladores continuam alocando recursos por meio de meios burocráticos, o que favorece a corrupção e a perda de fundos públicos. |
No cenário econômico, a inflação, as taxas de câmbio, o desemprego e a confiança do mercado indicam um panorama negativo. No entanto, esses mesmos indicadores favoreceram Lula a curto prazo, especialmente no segundo trimestre, permitindo avanços em sua agenda econômica nas áreas de política monetária, quadro fiscal e reforma tributária. |
Em resumo, o primeiro semestre do terceiro mandato presidencial de Lula foi marcado por promessas não cumpridas aos eleitores, erros estratégicos persistentes na implementação do plano de governo e uma gestão focada em questões externas. A falta de resultados concretos das viagens internacionais e as controvérsias envolvendo suas posições políticas foram atitudes criticadas tanto pela oposição quanto por especialistas consultados. As consequências desse período se refletiram na economia e nas relações parlamentares e externas. |
Com informações do site Gazeta do Povo.