A lendária jogadora de basquete Sue Bird é o foco de um novo documentário que retrata sua última temporada na WNBA.
Sue Bird, uma das maiores jogadoras de basquete da história, permitiu que uma equipe de cineastas registrasse sua última temporada na WNBA, resultando em um filme inesquecível. Durante sua visita ao estúdio Variety no Festival de Cinema de Sundance, Bird expressou sua gratidão por ver sua carreira retratada na tela grande: “Você joga por tanto tempo, experimenta tantos momentos e memórias diferentes, e ter tudo isso agora em um filme é incrível”.
Ao longo de mais de duas décadas nas quadras, Bird acumulou momentos emocionantes e conquistas notáveis. No entanto, compartilhar essas emoções não foi fácil para ela. “Quando estava sozinha, as emoções fluíam livremente para Bird: ‘Eu chorei como um bebê, até mesmo no chuveiro’, admitiu ela com uma risada. No entanto, quando estava diante das câmeras ou do público, nem sempre era fácil expressar essas emoções”, revelou a jogadora. Apesar dos desafios, Bird se sente sortuda por ter o documentário para preservar essas memórias e elogiou o trabalho dos cineastas na contação de sua história.
A ideia de capturar o último ano de jogo de Bird na WNBA veio do ator Jay Ellis e seu parceiro de produção Aaron Bergman. Ellis acompanhou a impressionante carreira esportiva de Bird desde o ensino médio até seus feitos olímpicos. Eles abordaram o comentarista esportivo Ryan Ruocco para perguntar se Bird estaria interessada em documentar seu possível último ano na frente das câmeras.
O documentário não apenas destaca as conquistas profissionais de Bird, mas também permite que ela fale abertamente sobre sua trajetória pessoal. Um ponto crucial abordado é sua decisão corajosa de se assumir publicamente como gay em 2017. Para Bird, essa revelação é uma forma poderosa de ajudar outras pessoas: “Onde estou agora, percebo o quanto isso ajuda as pessoas simplesmente dizer ‘sou gay’, pois pode ajudá-las a viver suas próprias verdades ou até mesmo sair do armário”.
O filme conta com a direção de Sarah Dowland e produção de Emily Chapman. Segundo Dowland, esse registro é uma história pessoal de crescimento não apenas para Bird, mas também para a própria WNBA e para mulheres e meninas em geral. Chapman acrescenta que havia vários temas importantes a serem explorados através da história de Sue: ser mulher no esporte ao longo dos últimos 20 anos, ser gay no mundo esportivo e se tornar um ícone para aqueles sem voz ou plataforma.
Ao capturar toda a vida esportiva extraordinária de Sue Bird em uma única história, o documentário oferece não apenas um retrato íntimo da atleta e mulher destemida que ela é, mas também levanta questões importantes sobre representatividade e inclusão no mundo do esporte.
Resumo da Notícia |
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A lendária jogadora de basquete Sue Bird permitiu que uma equipe de cineastas registrasse sua última temporada na WNBA, resultando em um filme inesquecível. |
Bird expressou gratidão por ver sua carreira retratada na tela grande durante sua visita ao estúdio Variety no Festival de Cinema de Sundance. |
A parte mais desafiadora para Bird foi compartilhar seus momentos emocionais, mas ela se sente sortuda por ter o documentário nos próximos anos. |
A ideia de capturar o último ano de jogo de Bird veio do ator Jay Ellis e seu parceiro de produção Aaron Bergman. |
O documentário também aborda temas importantes como ser mulher no esporte, ser gay no mundo esportivo e se tornar um ícone para aqueles sem voz ou plataforma. |
O filme destaca a decisão corajosa de Bird de se assumir publicamente como gay em 2017 e como isso pode ajudar outras pessoas. |
O documentário oferece um retrato íntimo da atleta e levanta questões importantes sobre representatividade e inclusão no mundo do esporte. |
Com informações do site Sundance