No Rio de Janeiro, Twitter é obrigado a fornecer dados de perfil que acusou ex-presidente do Flamengo de incêndio no Ninho do Urubu
O Tribunal do Rio de Janeiro determinou que o Twitter forneça os dados de um perfil que acusou Eduardo Bandeira de Mello, parlamentar e ex-presidente do Flamengo, de ser responsável pelo incêndio no Ninho do Urubu. A sentença foi proferida pela juíza Alessandra de Araújo Bilac Moreira Pinto, do 42º Tribunal Penal da Capital.
De acordo com a decisão, é requerido que sejam fornecidos o nome completo, número de CPF, endereço de e-mail, números de telefone registrados e coordenadas geográficas onde a conta foi utilizada em 12 de maio de 2023, entre 12h e 13h. A publicação acusatória foi feita no Twitter pelo perfil “Flamengo, tua glória é lutar” e registrado com o nome Roberto Dodien.
A informação sobre a decisão veio primeiramente através do Metrópoles e foi posteriormente confirmada pelo UOL. O motivo por trás dessa determinação judicial é uma denúncia policial feita por Bandeira de Mello em 17 de maio. Ele alega ter sido alvo de publicações ofensivas que prejudicaram sua reputação no dia 12 de maio por volta das 12h30.
O usuário por trás dos ataques culpava Bandeira pelos trágicos acontecimentos do incêndio ocorrido nas instalações do Flamengo em fevereiro de 2019, que resultou na morte de 10 jovens jogadores. A publicação dizia: “Você visitou as famílias nordestinas cujos filhos você maltratou e deixou morrer no Centro de Treinamento Ninho do Urubu? Você colocou as crianças em um contêiner sem autorização e sem aprovação dos bombeiros. O que você tem a dizer sobre isso?“.
Essa mensagem foi uma resposta a uma publicação anterior de Bandeira, na qual ele falava sobre os torcedores do Flamengo no nordeste do Brasil. Vale ressaltar que Dodien já havia feito uma acusação similar em outubro de 2021, alegando que o incêndio foi resultado da negligência e irresponsabilidade de Bandeira.
Agora, com esta decisão judicial, espera-se que o Twitter forneça os dados necessários para identificar quem está por trás desse perfil e, assim, dar seguimento às denúncias por difamação, calúnia e injúria feitas contra Bandeira de Mello. Esse caso ilustra mais uma vez a importância da responsabilidade nas redes sociais e a necessidade de combater os discursos ofensivos que podem causar danos à reputação de pessoas públicas.
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| No Rio de Janeiro, o Tribunal determinou que o Twitter forneça os dados de um perfil que acusou Eduardo Bandeira de Mello, parlamentar e ex-presidente do Flamengo, de ser responsável pelo incêndio no Ninho do Urubu. |
| A sentença foi proferida pela juíza Alessandra de Araújo Bilac Moreira Pinto, do 42º Tribunal Penal da Capital. |
| De acordo com a decisão, é requerido que sejam fornecidos o nome completo, número de CPF, endereço de e-mail, números de telefone registrados e coordenadas geográficas onde a conta foi utilizada em 12 de maio de 2023, entre 12h e 13h. |
| A publicação acusatória foi feita no Twitter pelo perfil “Flamengo, tua glória é lutar” e registrado com o nome Roberto Dodien. |
| A informação sobre a decisão veio primeiramente através do Metrópoles e foi posteriormente confirmada pelo UOL. |
| O motivo por trás dessa determinação judicial é uma denúncia policial feita por Bandeira de Mello em 17 de maio. |
| Ele alega ter sido alvo de publicações ofensivas que prejudicaram sua reputação no dia 12 de maio por volta das 12h30. |
| O usuário por trás dos ataques culpava Bandeira pelos trágicos acontecimentos do incêndio ocorrido nas instalações do Flamengo em fevereiro de 2019, que resultou na morte de 10 jovens jogadores. |
| Agora, com esta decisão judicial, espera-se que o Twitter forneça os dados necessários para identificar quem está por trás desse perfil e, assim, dar seguimento às denúncias por difamação, calúnia e injúria feitas contra Bandeira de Mello. |
| Esse caso ilustra mais uma vez a importância da responsabilidade nas redes sociais e a necessidade de combater os discursos ofensivos que podem causar danos à reputação de pessoas públicas. |
Com informações do site NETFLA.
