Reclusos da Penitenciária Irmã Imelda Lima Pontes recebem terapia hormonal
Nesta manhã de segunda-feira, os reclusos da Penitenciária Irmã Imelda Lima Pontes, em Aquiraz, foram beneficiados com medicamentos para terapia hormonal. Essa iniciativa, realizada pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI), tem como objetivo promover os direitos humanos das pessoas LGBTI e mulheres encarceradas.
De acordo com informações divulgadas pelo GTI, um total de 17 reclusos receberam os medicamentos, proporcionando assistência médica às pessoas transgênero privadas de liberdade. O GTI é coordenado pelo Grupo de Monitoramento e Inspeção do Sistema Penitenciário e Medidas Socioeducativas (GMF) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
A juíza Luciana Teixeira de Souza, coordenadora do GMF e titular da 2ª Vara de Execução Penal de Fortaleza, destacou a importância dessa ação. Segundo ela, a terapia hormonal não apenas afirma a identidade das travestis e mulheres transgênero como mulheres, mas também promove o autocuidado e a autoestima. Além disso, incentiva sonhos e um maior desejo de reintegração à sociedade após o período de privação de liberdade.
Essa conquista representa um marco histórico para os reclusos beneficiados pela terapia hormonal, proporcionando um momento dedicado ao respeito às suas subjetividades. Essa iniciativa é significativa não apenas para os indivíduos diretamente envolvidos, mas também para a sociedade como um todo.
Além do GMF, o GTI conta com a participação de diversas entidades e instituições, como o Ministério Público do Estado do Ceará, Defensoria Pública do Estado, Secretaria da Administração Penitenciária, Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, Vice-Prefeitura de Fortaleza, Secretaria Estadual de Proteção Social, Coordenação de Diversidade Sexual de Fortaleza, Secretaria de Educação do Estado e Universidade Federal do Ceará.
Essa parceria entre diferentes órgãos e instituições demonstra o comprometimento em promover os direitos humanos e garantir assistência médica adequada às pessoas transgênero em situação de privação de liberdade. A iniciativa também abre espaço para reflexões sobre a importância da inclusão e respeito à diversidade dentro do sistema penitenciário e da sociedade como um todo.
Em suma, essa ação que proporcionou acesso à terapia hormonal na Penitenciária Irmã Imelda Lima Pontes é uma clara demonstração dos esforços conjuntos entre diversos setores para assegurar uma abordagem mais inclusiva e humanizada no atendimento aos reclusos que são parte da comunidade LGBTI.
Notícia | Relatório – Acesso a Terapia Hormonal na Penitenciária Irmã Imelda Lima Pontes |
---|---|
Data | 07/03/2023 |
Resumo | Nesta manhã, reclusos da Penitenciária Irmã Imelda Lima Pontes receberam terapia hormonal. A iniciativa foi realizada pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) com o objetivo de promover os direitos humanos das pessoas LGBTI e mulheres encarceradas. Um total de 17 reclusos foram beneficiados. A ação é coordenada pelo Grupo de Monitoramento e Inspeção do Sistema Penitenciário e Medidas Socioeducativas (GMF) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A terapia hormonal afirma a identidade das travestis e mulheres transgênero, promovendo autocuidado, autoestima e reintegração à sociedade. A parceria entre diferentes órgãos e instituições mostra o comprometimento em promover os direitos humanos e garantir assistência médica adequada às pessoas transgênero em situação de privação de liberdade. |
Com informações do site TJCE, a Justiça estadual participou da entrega de medicamentos para…