Entidade Fiscal Independente eleva projeção de crescimento do PIB para 2023
A Entidade Fiscal Independente (IFI) elevou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2023 de 2,3% para 3,0%, de acordo com o Relatório de Monitoramento Fiscal de setembro. A estimativa de crescimento para 2024 permanece em 1,2%.
A IFI divulgou sua nova projeção para o crescimento do PIB, indicando um aumento significativo em relação à estimativa anterior. Essa revisão foi motivada pelo desempenho econômico acima das expectativas no segundo trimestre deste ano. No entanto, os dados de julho e agosto mostram uma desaceleração no terceiro trimestre, com possível estabilização em relação ao trimestre anterior.
Apesar do aumento da projeção para 2023, a IFI destaca que as perspectivas de crescimento para o próximo ano são desafiadoras. A desaceleração dos gastos com consumo das famílias e a diminuição do crescimento econômico dos principais parceiros comerciais do Brasil podem impactar negativamente o crescimento em 2024. Além disso, a estabilidade relativa na contribuição da demanda interna também influencia essa perspectiva.
Em relação ao orçamento para 2024, a IFI alerta que sua viabilização é problemática devido a algumas questões não resolvidas. A Proposta de Lei Orçamentária (PLOA) apresentada pelo governo possui cerca de R$400 bilhões condicionados a diversos fatores. As receitas otimistas do governo central para o próximo ano e as despesas vinculadas a receitas incertas são pontos críticos dessa proposta orçamentária.
Esses fatores aumentam os riscos fiscais, tanto em relação aos gastos primários quanto à gestão da dívida pública. A IFI destaca que as diferenças entre as estimativas do governo e da entidade para as receitas administradas geram uma divergência significativa na projeção das receitas primárias totais para 2024, podendo chegar a 1,8 p.p. do PIB, ou seja, R$219,8 bilhões.
Diante desses riscos, a IFI ressalta que existe uma probabilidade não insignificante de decepção nas receitas. Além disso, as circunstâncias relacionadas à nova regra fiscal também são consideradas incertas.
Em suma, o aumento da projeção do PIB para 2023 é uma notícia positiva, porém existem desafios para o crescimento econômico nos próximos anos. O orçamento para 2024 enfrenta problemas não resolvidos e os riscos fiscais estão presentes devido às incertezas nas receitas e gastos públicos. A IFI alerta para a possibilidade de não atingir essas receitas e destaca os potenciais impactos tanto nos gastos primários quanto na gestão da dívida pública.
Notícia |
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A Entidade Fiscal Independente (IFI) divulgou sua nova projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, com aumento de 2,3% para 3,0%, conforme o Relatório de Monitoramento Fiscal de setembro. |
A estimativa de crescimento para 2024 permaneceu inalterada em 1,2%. |
O segundo trimestre apresentou um crescimento econômico acima das expectativas, mas os dados de julho e agosto indicam uma desaceleração no terceiro trimestre, com possível estabilização em relação ao trimestre anterior. |
As perspectivas de crescimento para o próximo ano são desafiadoras devido à inércia estatística. |
A desaceleração dos gastos com consumo das famílias e a esperada diminuição do crescimento econômico dos principais parceiros comerciais do Brasil podem impactar negativamente o crescimento em 2024. |
A estabilidade relativa na contribuição da demanda interna também influencia essa perspectiva. |
O orçamento para 2024 enfrenta problemas não resolvidos. |
A Proposta de Lei Orçamentária (PLOA) foi apresentada pelo governo com cerca de R$400 bilhões condicionados a diversos fatores. |
A projeção otimista das receitas do governo central para o próximo ano e as despesas vinculadas a receitas incertas são pontos críticos dessa proposta orçamentária. |
Os riscos fiscais estão presentes devido às incertezas nas receitas e gastos públicos. |
A IFI destaca que as diferenças entre as estimativas do governo e da entidade para as receitas administradas geram uma divergência significativa na projeção das receitas primárias totais para 2024, podendo chegar a 1,8 p.p. do PIB, ou seja, R$219,8 bilhões. |
Existe uma probabilidade não insignificante de decepção nas receitas. |
As circunstâncias relacionadas à nova regra fiscal também são consideradas incertas. |
O aumento da projeção do PIB para 2023 é uma notícia positiva. |
O orçamento para 2024 enfrenta problemas não resolvidos e os riscos fiscais estão presentes. |
A IFI alerta para a possibilidade de não atingir as receitas projetadas e destaca os potenciais impactos nos gastos primários e na gestão da dívida pública. |
Com informações do site InfoMoney.