Republicanos da Câmara dos Representantes Apoiam Pacote de Assistência Militar a Israel, com Exclusão de Ajuda à Ucrânia
Hoje em Washington, os republicanos da Câmara dos Representantes decidiram avançar com um pacote de US $ 17,6 bilhões, que tem como objetivo fornecer assistência militar a Israel e repor armamentos dos Estados Unidos. No entanto, é importante notar que este pacote exclui qualquer ajuda adicional à Ucrânia. Essa decisão destaca os desafios enfrentados pelos defensores de um pacote abrangente de segurança nacional, que também incluiria bilhões de dólares para a aplicação da lei imigratória.
O principal motivo por trás dessa decisão é o desejo dos republicanos em demonstrar seu apoio a Israel. Embora seja improvável que esse pacote seja apoiado pelo Senado, o presidente da Câmara, Mike Johnson, considera essa medida como uma oportunidade de mostrar solidariedade ao governo israelense. É importante ressaltar que um compromisso mais amplo será revelado no Senado neste fim de semana, e uma votação crucial sobre o pacote está prevista para ocorrer na próxima semana.
Em sua carta aos colegas na Câmara, Johnson afirmou que a liderança do Senado estava ciente de que excluindo a Câmara das negociações eles efetivamente eliminaram a possibilidade de consideração rápida de qualquer legislação relacionada ao tema. Portanto, Johnson defende que a Câmara exerça sua influência nesses assuntos e aborde suas prioridades.
No passado recente, em novembro do ano passado, um pacote de ajuda militar para Israel no valor aproximado de US $ 14,5 bilhões já havia sido autorizado pela Câmara. No entanto, o Senado optou por não levar em consideração essa proposta. Os republicanos insistiram que esse financiamento fosse feito através de cortes em outras áreas, especificamente visando reduções no financiamento do Serviço de Receita Interna (IRS). O Escritório Orçamentário do Congresso indicou que essa medida custaria ao governo federal cerca de US $ 12,5 bilhões em perda na arrecadação fiscal.
A inclusão desses cortes no IRS tornou a votação mais partidária, resultando em um placar final de 226-196. Em sua carta aos colegas na Câmara, Johnson mencionou que remover essas compensações deveria facilitar a aprovação rápida da ajuda destinada a Israel. Ele afirma que os democratas deixaram claro durante os debates e declarações subsequentes que sua principal objeção era relacionada às compensações mencionadas anteriormente. Portanto, espera-se agora que o Senado aprove prontamente esse apoio crítico ao aliado israelense.
O representante Ken Calvert (R-Califórnia) divulgou o texto legislativo deste projeto que fornece assistência militar a Israel. O documento inclui uma verba significativa – US $ 4 bilhões – para repor sistemas defensivos antimísseis e mais US $ 1,2 bilhão para combater ameaças provenientes de foguetes e morteiros de curto alcance. Além disso, estão previstos recursos adicionais para adquirir sistemas avançados e melhorar as capacidades computacionais relacionadas à artilharia e munições.
Para garantir que essa assistência não comprometa a preparação das Forças Armadas dos Estados Unidos, o projeto também destina uma parcela considerável – US $ 4,4 bilhões – para repor os suprimentos armamentistas fornecidos pelo país aliado. Adicionalmente são reservados outros US $ 3,3 bilhões para operações militares contínuas dos EUA na região.
Em conclusão, os republicanos da Câmara dos Representantes estão avançando com um pacote direcionado à assistência militar a Israel neste momento. No entanto, é importante destacar que esse pacote exclui ajuda adicional à Ucrânia. A fim de promover essa iniciativa sem delongas desnecessárias e garantir uma aprovação rápida do auxílio financeiro aos israelenses através desse projeto específico relatado nesta carta elaborada por Mike Johnson aos seus colegas.
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Relatório: Republicados da Câmara dos Representantes Apoiam Pacote de Assistência Militar a Israel, com Exclusão de Ajuda à Ucrânia |
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Com informações do site House Republicans, anunciam projeto de lei que fornece mais ajuda militar para Israel, mas deixa a Ucrânia de fora.