Governo projeta economia crescendo 3% em 2023
O governo anunciou ontem durante a apresentação do Informe Bimestral sobre Receitas e Despesas que a projeção oficial para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 será de 3%. A estimativa inicial era de 2%, mas segundo o Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, essa previsão foi revisada para cima após uma análise mais detalhada. Mello ressaltou que essa taxa de crescimento está mais próxima da realidade, considerando o bom desempenho da economia no primeiro trimestre deste ano.
Em maio, o Ministério da Fazenda projetava um crescimento de 1,91% para o PIB em 2023. No entanto, na semana passada, o Banco Central divulgou uma estimativa mais otimista, de 2%.
Segundo Mello, a redução da inflação e a possível diminuição das taxas de juros no segundo semestre serão fatores que impulsionarão ainda mais o crescimento econômico. Ele também destacou a importância de projetos em andamento no Congresso, como um novo marco fiscal e um novo marco legal de garantias, que contribuirão para melhorar a economia.
Além disso, as mudanças no sistema de metas de inflação anunciadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na semana passada também ajudarão a alinhar as políticas fiscal e monetária, refletindo na redução das taxas de juros em breve.
O Secretário de Política Econômica também mencionou a reforma tributária, informando que está em desenvolvimento a segunda fase, que inclui mudanças no imposto sobre a renda. Sobre a primeira fase, que aborda a tributação sobre o consumo, Mello expressou confiança na aprovação do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), ressaltando que essa etapa beneficiará todos os estados e quase todos os municípios.
Quanto à carga fiscal, Mello reiterou o compromisso do governo em não aumentá-la durante a transição, apesar da impossibilidade de reduzi-la a curto prazo devido à situação fiscal do país.
Notícia |
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Durante a apresentação das novas estimativas para o Informe Bimestral sobre Receitas e Despesas, será anunciada a projeção oficial para o PIB, que aumentará de 2.5% para 3% em 2023. |
O Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, expressou que sua previsão inicial era de 2%, enquanto o mercado esperava menos de 1%. |
O Banco Central divulgou uma estimativa de expansão de 2% em seu Relatório de Inflação referente ao mês de junho. |
Mello menciona que uma redução na inflação e uma possível diminuição nas taxas de juros no segundo semestre contribuirão para impulsionar o crescimento econômico. |
Mello destaca projetos em andamento no Congresso, como um novo marco fiscal e um novo marco legal de garantias, que serão fatores contribuintes para melhorar a economia. |
Mello avalia que as mudanças no sistema de metas de inflação anunciadas pelo CMN auxiliarão no alinhamento das políticas fiscal e monetária, refletindo na redução das taxas de juros. |
Bernard Appy, secretário especial da reforma tributária, informa que está em desenvolvimento a segunda fase da reforma, incluindo mudanças no imposto sobre a renda. |
Appy expressa confiança na aprovação do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) sobre a primeira fase da reforma tributária, que aborda a tributação sobre o consumo. |
Appy reitera que a reforma tributária não aumentará a carga fiscal e menciona o compromisso absoluto do governo de não elevar a carga durante essa transição. |
Com informações do site Monitor Mercantil.