Política Estadual Permanente é implementada em Pernambuco para combater a SARS
O Departamento de Saúde do Estado de Pernambuco (SES) anunciou recentemente a implementação da Política Estadual Permanente para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), como uma estratégia para combater a propagação da doença e aliviar a pressão sobre os serviços de saúde.
O objetivo dessa nova política é aumentar a disponibilidade de leitos de UTI e salas especializadas em hospitais privados para atender à demanda por tratamento de Doenças Similares à Influenza e SARS.
Os valores que o Governo de Pernambuco irá pagar às instituições privadas foram estabelecidos pelo SES. Esses pagamentos, que podem ser vistos na tabela abaixo, serão destinados às instituições que disponibilizarem leitos ocupados por pacientes referenciados ou autorizados pelo Centro de Regulação Hospitalar do Estado.
Essa iniciativa se baseia em uma nota técnica emitida pelo próprio Departamento de Saúde, que destaca a necessidade urgente de aumentar a disponibilidade de leitos para aliviar a superlotação das salas de emergência nos hospitais estaduais, que atualmente estão sobrecarregados com casos de SARS. Além disso, também é mencionada uma portaria do Ministério da Saúde que determina o atendimento progressivo aos pacientes críticos ou graves pelo SUS.
A publicação dessa nova política ocorreu no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira e foi assinada pela Secretária Estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti. Os recursos para financiar esses pagamentos serão provenientes tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) como da Tesouraria.
Dentro desse contexto, é relevante mencionar os números relacionados à SARS em Pernambuco. Segundo um boletim epidemiológico, até 28 de junho havia 84 pacientes pediátricos, incluindo recém-nascidos, lactentes e crianças, aguardando leitos de UTI no estado. Além disso, entre janeiro e junho desse ano, foram registrados 1.785 casos de SARS em crianças menores de cinco anos em Pernambuco, dos quais 39 resultaram em óbito.
Para garantir o acesso ao tratamento adequado para esses pacientes graves, Pernambuco conta atualmente com 219 unidades pediátricas e 111 unidades neonatais nas unidades de terapia intensiva (UTI) do estado. No entanto, todos esses leitos estão sendo utilizados em sua capacidade máxima.
Essa nova política estabelecida pelo Departamento de Saúde do Estado de Pernambuco é uma medida crucial para enfrentar a crise causada pela SARS e garantir uma assistência adequada aos pacientes mais afetados por essa doença respiratória aguda grave. Com a implementação dessa estratégia e o pagamento direcionado às instituições privadas que disponibilizarem leitos, espera-se que seja possível reduzir a demanda por serviços hospitalares e proporcionar um atendimento mais eficiente e seguro aos pacientes afetados por essa patologia.
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O Departamento de Saúde do Estado de Pernambuco (SES) anunciou a implementação da Política Estadual Permanente para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), com o objetivo de aumentar a disponibilidade de leitos de UTI e salas especializadas em hospitais privados. |
O Governo de Pernambuco irá pagar às instituições privadas pelos leitos ocupados por pacientes referenciados ou autorizados pelo Centro de Regulação Hospitalar do Estado. |
A iniciativa se baseia em uma nota técnica emitida pelo Departamento de Saúde, que destaca a necessidade urgente de aumentar a disponibilidade de leitos para aliviar a superlotação das salas de emergência nos hospitais estaduais. |
Segundo um boletim epidemiológico, até 28 de junho havia 84 pacientes pediátricos aguardando leitos de UTI em Pernambuco. Entre janeiro e junho desse ano, foram registrados 1.785 casos de SARS em crianças menores de cinco anos no estado, dos quais 39 resultaram em óbito. |
Pernambuco conta atualmente com 219 unidades pediátricas e 111 unidades neonatais nas UTIs do estado, mas todos esses leitos estão sendo utilizados em sua capacidade máxima. |
A nova política busca enfrentar a crise causada pela SARS e garantir uma assistência adequada aos pacientes mais afetados por essa doença respiratória aguda grave. |
Com informações do site JC Online.