O CURA Amazônia traz arte urbana e homenageia artistas indígenas em Manaus
O CURA – Circuito de Arte Urbana fará sua estreia em Manaus (AM) entre os dias 2 e 12 de agosto. Esta será a oitava edição do evento, que visa celebrar o legado artístico dos povos nativos. Desta vez, o CURA Amazônia prestará homenagem a três grandes artistas indígenas e amazônicos: Denilson Baniwa, Olinda Silvano e Jaider Esbell, todos falecidos no ano de 2021.
Durante os 11 dias do evento, dois murais impressionantes serão criados no centro de Manaus. Denilson Baniwa será responsável pela obra intitulada “Piracema”, que ocupará uma área de 394 m² na parede do prédio Rio Madeira. Por sua vez, Olinda Silvano irá pintar a obra “Cosmo e Energia Amazônica” na parede do prédio Cidade de Manaus, cobrindo uma área de 396 m².
Denilson Baniwa é originário da comunidade Baniwa em Barcelos (AM) e já expôs seu trabalho em renomados espaços artísticos do Brasil e do exterior. Entre eles estão o CCBB, Pinacoteca de São Paulo, CCSP, Centro de Artes Hélio Oiticica, Museu Afro Brasil, MASP e MAR. Além disso, suas obras também foram exibidas na França, Canadá e Estados Unidos.
Olinda Silvano é uma artista peruana conhecida por seu talento como tecelã e muralista amazônica. Com mais de 30 anos de carreira e reconhecimento internacional, Olinda é uma das líderes do povo Shipibo. Através da arte kené, ela tem preservado o conhecimento ancestral de sua comunidade nativa em Cantagallo, Lima.
Além das obras dos artistas homenageados, o CURA Amazônia trará à cidade de Manaus a instalação “Entidades”. A escultura, criada por Jaider Esbell, conhecido por seu trabalho com simbolismo do povo Makuxi, ocupará o Largo São Sebastião. Essa praça, cercada por árvores e prédios históricos, será transformada pela figura icônica da Cobra Grande, a grande avó universal segundo a crença de sua etnia.
O evento promete ser um marco para a cena artística de Manaus. A arte urbana terá seu espaço garantido na cidade ao proporcionar aos moradores e visitantes a oportunidade de apreciar o talento único desses artistas indígenas e amazônicos. Será uma ocasião para celebrar a diversidade cultural e destacar a importância dos povos nativos para o cenário artístico do Brasil.
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O CURA – Circuito de Arte Urbana fará sua estreia em Manaus (AM) entre os dias 2 e 12 de agosto. Esta será a oitava edição do evento, que visa celebrar o legado artístico dos povos nativos. Desta vez, o CURA Amazônia prestará homenagem a três grandes artistas indígenas e amazônicos: Denilson Baniwa, Olinda Silvano e Jaider Esbell, todos falecidos no ano de 2021. |
Durante os 11 dias do evento, dois murais impressionantes serão criados no centro de Manaus. Denilson Baniwa será responsável pela obra intitulada “Piracema”, que ocupará uma área de 394 m² na parede do prédio Rio Madeira. Por sua vez, Olinda Silvano irá pintar a obra “Cosmo e Energia Amazônica” na parede do prédio Cidade de Manaus, cobrindo uma área de 396 m². |
Denilson Baniwa é originário da comunidade Baniwa em Barcelos (AM) e já expôs seu trabalho em renomados espaços artísticos do Brasil e do exterior. Entre eles estão o CCBB, Pinacoteca de São Paulo, CCSP, Centro de Artes Hélio Oiticica, Museu Afro Brasil, MASP e MAR. Além disso, suas obras também foram exibidas na França, Canadá e Estados Unidos. |
Olinda Silvano é uma artista peruana conhecida por seu talento como tecelã e muralista amazônica. Com mais de 30 anos de carreira e reconhecimento internacional, Olinda é uma das líderes do povo Shipibo. Através da arte kené, ela tem preservado o conhecimento ancestral de sua comunidade nativa em Cantagallo, Lima. |
Além das obras dos artistas homenageados, o CURA Amazônia trará à cidade de Manaus a instalação “Entidades”. A escultura, criada por Jaider Esbell, conhecido por seu trabalho com simbolismo do povo Makuxi, ocupará o Largo São Sebastião. Essa praça, cercada por árvores e prédios históricos, será transformada pela figura icônica da Cobra Grande, a grande avó universal segundo a crença de sua etnia. |
O evento promete ser um marco para a cena artística de Manaus. A arte urbana terá seu espaço garantido na cidade ao proporcionar aos moradores e visitantes a oportunidade de apreciar o talento único desses artistas indígenas e amazônicos. Será uma ocasião para celebrar a diversidade cultural e destacar a importância dos povos nativos para o cenário artístico do Brasil. |
Com informações do site Casa Vogue.