As escolas indianas preparam estudantes para o trabalho em 2030 com o uso da tecnologia
No cenário educacional da Índia, a busca por uma educação futurista enfrenta um desafio urgente: a falta de professores qualificados. Enquanto o sol se põe sobre as movimentadas ruas de Hyderabad, um estudante entusiasmado do sétimo ano compartilha sua experiência escolar, que não envolve livros didáticos e lousas. Em vez disso, trata-se de uma lição revolucionária sobre Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV), onde os limites da aprendizagem tradicional desaparecem e o mundo digital se torna uma tela para exploração. Essa narrativa ilustra as mudanças revolucionárias que estão ocorrendo na educação indiana, à medida que as escolas se preparam para o cenário de trabalho em constante evolução de 2030.
De acordo com um relatório da McKinsey publicado em 2023, prevê-se uma diminuição na demanda por várias profissões até 2030, o que pode levar alguns profissionais a mudarem de carreira. Nesse sentido, as escolas estão repensando seus currículos para desenvolver habilidades e tecnologias críticas. Essas mudanças abrangem a inclusão de módulos dedicados a tecnologias emergentes, oportunidades de estágio no mundo real para obter experiência prática, incentivo ao empreendedorismo, uso de ferramentas de inteligência artificial para obter insights baseados em dados e estabelecimento de Centros de Inovação que mergulham os alunos em campos como Inteligência Artificial (IA), RA e RV.
Além das mudanças curriculares, algumas escolas implementaram intervenções inovadoras, como o ensino de empreendedorismo. Nas Escolas Lexicon, localizadas em Pune, os alunos dos anos 11 e 12 têm a oportunidade de optar pelo empreendedorismo como uma disciplina. Eles aprendem conceitos e habilidades fundamentais relacionados à geração de ideias, planejamento de negócios, pesquisa de mercado, gestão financeira, opções de financiamento, estratégias de marketing, formação de equipes, liderança, gerenciamento de riscos e resolução de problemas. Para reforçar esses conceitos, a escola oferece um programa prático chamado Jovens Empreendedores para estudantes do primeiro ao décimo segundo ano. Esse programa capacita os estudantes a aplicarem esses princípios em cenários reais enquanto desenvolvem habilidades de liderança e trabalho em equipe.
Desde os primeiros anos escolares, os alunos iniciam sua jornada na programação com níveis adaptados a cada série. As crianças mais novas (do primeiro ao quinto ano) interagem com um currículo online chamado Code.org, que apresenta uma variedade de quebra-cabeças e desafios projetados para promover o pensamento crítico e a resolução lógica de problemas. Já os alunos do ensino médio e pré-universitário têm a oportunidade de aprender linguagens de programação como Python e Java. A versatilidade do Python permite sua aplicação no desenvolvimento web, computação científica, análise de dados, inteligência artificial, aprendizado de máquina e automação. Essas habilidades são consideradas inestimáveis para o futuro, pois proporcionam infinitas oportunidades profissionais aos estudantes.
Além disso, os estágios estão ganhando destaque nas escolas indianas. A Escola Seth Anandram Jaipuria, em Lucknow, tornou obrigatório que todos os alunos tenham portfólios digitais.
Notícia | Resumo |
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A busca por uma educação futurista na Índia tem enfrentado um desafio urgente: a falta de professores qualificados. | Falta de professores qualificados na busca por uma educação futurista na Índia. |
Escolas indianas estão repensando seus currículos para desenvolver habilidades e tecnologias críticas, como inteligência artificial, realidade aumentada e virtual. | Escolas indianas repensam currículos para desenvolver habilidades e tecnologias críticas. |
Algumas escolas implementaram o ensino de empreendedorismo, oferecendo disciplinas e programas práticos para os estudantes. | Escolas implementam ensino de empreendedorismo com disciplinas e programas práticos. |
Alunos indianos iniciam sua jornada na programação desde os primeiros anos escolares, aprendendo linguagens como Python e Java. | Alunos indianos iniciam jornada na programação desde os primeiros anos escolares. |
Estágios estão se tornando obrigatórios nas escolas indianas, com a criação de portfólios digitais para os alunos. | Estágios se tornam obrigatórios nas escolas indianas com portfólios digitais. |
Com informações do site Moneycontrol.