Equador escolhe novo presidente neste domingo e se prepara para um marco histórico na política
No segundo turno das eleições no Equador, Daniel Noboa e Luisa González competem pela presidência do país. Essa disputa ocorre em meio a uma onda de violência, tráfico de drogas e instabilidade política que assola o país. A votação acontecerá neste domingo, dia 15.
Luisa González é apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, enquanto Daniel Noboa é um autodeclarado centrista e filho de um dos homens mais ricos do Equador. Independentemente do resultado, essa eleição já será marcada por um feito inédito: aos 45 anos, González seria a primeira mulher a assumir a presidência por voto popular; aos 35 anos, Noboa seria o presidente mais jovem da história do país.
Embora as pesquisas de opinião atualmente sejam proibidas, várias empresas preveem um empate acirrado entre os dois candidatos. Após o primeiro turno em agosto, onde obteve 23% dos votos em comparação com os 34% de Correa, Noboa viu seu apoio crescer significativamente.
Um fato relevante é que a vitória de Noboa no pleito significaria o retorno indireto de Rafael Correa. Atualmente exilado e condenado a oito anos de prisão por corrupção, Correa ainda exerce grande influência política no país.
Os equatorianos irão às urnas em meio a um clima de medo causado pela violência promovida por grupos internacionais de tráfico de drogas. Neste ano, cerca de 3.600 pessoas foram assassinadas no país, incluindo políticos locais.
Esse contexto de violência levou tanto Noboa quanto González a realizarem comícios protegidos por esquemas de segurança robustos e utilizando coletes à prova de balas. Além disso, os jornalistas que cobrem a política também adotaram medidas de segurança, viajando em veículos blindados.
Neste domingo, aproximadamente 13,4 milhões dos 16,9 milhões de equatorianos são obrigados a votar entre 7h e 17h para escolher o próximo líder presidencial. Essa eleição antecipada ocorre devido a uma crise institucional que resultou na dissolução do Congresso e na saída antecipada do ex-presidente Guilherme Lasso.
O novo presidente assumirá o cargo em dezembro para concluir o mandato inconcluso e governar até maio de 2025. A legislação permite que o vencedor possa se candidatar nas próximas eleições e até mesmo concorrer à reeleição em um futuro próximo.
Isso abre uma possibilidade incomum de estender o mandato presidencial e influenciar a governabilidade do país nos próximos anos. O próximo governante passará grande parte do seu tempo fazendo campanha para as próximas eleições previstas para 2025.
Luisa González é advogada com mestrado em economia e administração, tendo como principal consultor o ex-presidente Rafael Correa, responsável pela implementação do socialismo no Equador durante uma década antes de ser condenado por corrupção.
Em resumo, as eleições no Equador estão sendo marcadas pelo confronto acirrado entre Daniel Noboa e Luisa González em meio a um cenário de violência, tráfico de drogas e instabilidade política. A escolha do próximo líder do país será decisiva para o futuro da nação, que clama por mudanças após um governo impopular.
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No segundo turno das eleições no Equador, Daniel Noboa e Luisa González competem pela presidência do país. A votação acontecerá neste domingo, dia 15. |
Luisa González é apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, enquanto Daniel Noboa é um autodeclarado centrista e filho de um dos homens mais ricos do Equador. |
Aos 45 anos, González seria a primeira mulher a assumir a presidência por voto popular; aos 35 anos, Noboa seria o presidente mais jovem da história do país. |
Pesquisas de opinião preveem um empate acirrado entre os dois candidatos. |
A vitória de Noboa significaria o retorno indireto de Rafael Correa, ex-presidente exilado e condenado por corrupção. |
A violência promovida por grupos de tráfico de drogas tem causado medo no país, com cerca de 3.600 pessoas assassinadas neste ano. |
Noboa e González realizam comícios protegidos por esquemas de segurança robustos e utilizando coletes à prova de balas. |
Aproximadamente 13,4 milhões de equatorianos são obrigados a votar neste domingo. |
O novo presidente assumirá o cargo em dezembro para concluir o mandato inconcluso e governar até maio de 2025. |
Isso abre uma possibilidade incomum de estender o mandato presidencial e influenciar a governabilidade do país nos próximos anos. |
Luisa González é advogada com mestrado em economia e administração, tendo como principal consultor o ex-presidente Rafael Correa. |
As eleições no Equador estão sendo marcadas pelo confronto acirrado entre Daniel Noboa e Luisa González em meio a um cenário de violência, tráfico de drogas e instabilidade política. |
Com informações do site Jovem Pan.