Economista defende inclusão de pessoas no Orçamento como escolha do governo brasileiro
O economista Gabriel Galípolo defendeu na terça-feira (4 de julho de 2023) a inclusão de “pessoas no Orçamento” e argumentou que a exclusão é uma escolha do governo brasileiro. Galípolo, juntamente com Ailton Aquino, foi nomeado diretor de Política Monetária e Supervisão no Banco Central, respectivamente. Durante sua entrevista à Comissão de Assuntos Econômicos, ele destacou a importância de enfrentar os desafios econômicos do Brasil e alcançar a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Galípolo mencionou especificamente a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Fura-teto, que permitiu gastos adicionais acima do limite definido em R$170 bilhões para o ano de 2023. Segundo o economista, essa medida foi essencial para programas cruciais e o funcionamento básico do Estado. No entanto, ele ressaltou que também foram implementadas diversas medidas para reduzir os déficits nas contas públicas.
O economista apontou um histórico de divergência entre as políticas fiscais e monetárias no Brasil. Enquanto as políticas monetárias eram restritivas e visavam desacelerar a economia por meio do aumento das taxas de juros, as políticas fiscais eram expansionistas e buscavam impulsionar o crescimento econômico. Essa divergência resultou em resultados insatisfatórios em muitas ocasiões.
As nomeações de Galípolo e Aquino no Banco Central fazem parte dos esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para aumentar sua influência nos altos escalões da instituição. Estas nomeações têm duração de quatro anos, podendo ser renovadas por igual período. Atualmente, Lula precisa substituir cinco nomes no Banco Central para ter maioria na autoridade monetária.
Em relação à política monetária, Galípolo apontou que o desmantelamento do afrouxamento monetário em 2008 trouxe de volta antigas limitações e riscos de insolvência para os bancos. Ele destacou a necessidade de uma abordagem mais equilibrada entre as políticas fiscais e monetárias, a fim de evitar conflitos.
Em suma, o economista Gabriel Galípolo defendeu a inclusão das pessoas no Orçamento como uma escolha governamental e enfatizou a importância de enfrentar os problemas econômicos do Brasil visando à sustentabilidade. Ele também ressaltou a necessidade de harmonizar as políticas fiscais e monetárias para obter melhores resultados. As nomeações no Banco Central fazem parte dos esforços do presidente Lula para fortalecer sua posição no órgão regulador financeiro e influenciar suas decisões futuras.
Resumo da Notícia |
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Renomado economista defende inclusão de “pessoas no Orçamento” |
Gabriel Galípolo argumentou que a exclusão é uma escolha do governo brasileiro, durante entrevista à Comissão de Assuntos Econômicos. |
Nomeações no Banco Central |
Galípolo e Ailton Aquino foram nomeados diretores de Política Monetária e Supervisão, respectivamente, no Banco Central. |
Desafios econômicos do Brasil |
Galípolo destaca a importância de enfrentar os desafios econômicos do Brasil e alcançar a sustentabilidade econômica, social e ambiental. |
Políticas fiscais e monetárias |
Galípolo aponta histórico de divergência entre as políticas fiscais e monetárias no Brasil, ressaltando a necessidade de harmonização para evitar conflitos. |
Esforços de Lula no Banco Central |
As nomeações de Galípolo e Aquino fazem parte dos esforços do presidente Lula para aumentar sua influência nos altos escalões da instituição. |
Com informações do site Poder360.