Senador Cid Gomes busca nova filiação partidária após deixar PDT Ceará
O renomado senador Cid Gomes está em busca de sua sétima filiação partidária, após se considerar um ex-membro do PDT Ceará. Na semana passada, ele teve reuniões com líderes de outras agremiações para avaliar seu futuro político e o de seus mais de 60 aliados.
Entre as inúmeras filiações políticas anteriores, destaca-se o período em que Cid permaneceu no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), totalizando aproximadamente 10 anos. Por outro lado, sua passagem mais breve ocorreu no Partido Republicano da Ordem Social (Pros), onde ficou por menos de um ano.
A trajetória política de Cid Gomes assemelha-se à de seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes. No entanto, problemas internos dentro do PDT levaram à divisão entre os dois irmãos, que lideraram facções distintas dentro do partido. Essa divisão foi responsável pela saída de Cid do PDT, igualando assim o número de filiações a Ciro, que também se encontra em sua sétima legenda partidária desde que ingressou no Partido Democrático Social (PDS) em 1982.
A carreira política de Cid teve início em 1983, quando ele seguiu seu irmão para o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que possui uma história marcada pela luta contra o regime militar.
Durante o período de 1983 a 1990, Cid foi membro do PMDB (hoje MDB). Nesse partido, ele estreou em disputas eleitorais, concorrendo como vice-prefeito de Sobral em novembro de 1988. Infelizmente, a chapa liderada por Cid e José Linhares Pontes foi derrotada por José Parente Prado.
Entre 1990 e 2000, o senador se filiou ao PSDB, tendo Tasso Jereissati como líder do partido. Durante esse período, ele se destacou como deputado estadual e posteriormente assumiu importantes posições na Assembleia Legislativa do Ceará. Além disso, Cid foi reeleito para o cargo e ocupou a Presidência da Casa antes de ser eleito prefeito de Sobral em 1996.
Em 2000, ocorreu mais uma mudança partidária para Cid Gomes. Ainda ocupando a posição de prefeito de Sobral, ele foi reeleito pelo Partido Popular Socialista (PPS).
A quarta filiação política de Cid ocorreu em 2005 com sua entrada no Partido Socialista Brasileiro (PSB). Nessa época, já não era mais prefeito e exercia um cargo como consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) nos Estados Unidos. Em seguida, Cid concorreu à governador do Ceará e foi eleito duas vezes consecutivas: em 2006 e novamente em 2010.
No final de seu mandato como governador em 2014, Cid ingressou no Partido Republicano da Ordem Social (Pros) junto com um grupo de 500 aliados. Ele foi nomeado pela então presidente Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Educação, além de ter tido influência na eleição de seu sucessor no estado, que era do PT.
Dessa forma, a busca por uma nova organização política representa um marco significativo na trajetória de Cid Gomes e seus 60 aliados, que se encontram em uma posição crucial para garantir sua estabilidade política no futuro.
Notícia |
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O renomado senador Cid Gomes está procurando por uma nova organização política, após reuniões com líderes de outras agremiações na semana passada. |
Essa será a sétima filiação partidária do senador, sendo a mais longa no PSDB (10 anos) e a mais breve no Pros (menos de um ano). |
A divisão entre Cid e seu irmão Ciro dentro do PDT levou à saída do senador do partido, igualando o número de filiações de ambos. |
Cid iniciou sua carreira política no PMDB, foi membro do PSDB e se elegeu prefeito de Sobral pelo PPS. |
Sua entrada no PSB ocorreu em 2005, onde se elegeu governador do Ceará por duas vezes consecutivas. |
Após deixar o governo, Cid se filiou ao Pros e ocupou o Ministério da Educação no governo Dilma Rousseff. |
A busca por uma nova organização política representa um marco significativo na trajetória de Cid Gomes e seus aliados. |
Com informações do site Diário do Nordeste.