Você faz isso? Alerta para possíveis fatores de risco de câncer de bexiga
O câncer de bexiga é o segundo tipo mais comum de câncer do trato urinário no Brasil, ocorrendo principalmente em homens. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a incidência da doença é maior entre os homens e é o câncer de próstata que ocupa o primeiro lugar nessa lista. Infelizmente, muitos pacientes só descobrem a doença em estágios avançados, o que reduz significativamente as chances de cura.
Então, o que pode causar o carcinoma de bexiga e como podemos preveni-lo? Segundo especialistas, a doença tem múltiplos fatores de risco, sendo o tabagismo seu principal causador. Profissionais que trabalham com produtos químicos, tintas ou solventes, assim como aqueles que sofrem de infecções urinárias repetitivas também apresentam um maior risco. Além disso, aqueles expostos a derivados do petróleo por longos períodos e pacientes que receberam sessões de radioterapia também são mais propensos ao desenvolvimento da doença.
Outros grupos considerados de alto risco incluem pessoas que utilizam cateteres ou já tiveram processos inflamatórios graves na bexiga ou no trato urinário, bem como pessoas com mais de 55 anos e/ou histórico familiar prévio da doença. Portanto, para prevenir o carcinoma de bexiga, é fundamental passar por exames regulares e eliminar os fatores de risco associados.
O diagnóstico precoce desempenha um papel essencial nas chances de cura dessa doença. A realização de exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia, ou testes de urina quando há a presença de sangue, pode indicar a possível existência do câncer. Posteriormente, uma cistoscopia com biópsia é recomendada para confirmar o diagnóstico e identificar o tipo de tumor presente.
No que diz respeito aos sintomas e tratamentos, os principais sinais do carcinoma de bexiga incluem sangue na urina e dor ao urinar, embora muitos pacientes sejam assintomáticos. É importante realizar exames regulares para a detecção precoce da doença. Existem diferentes tipos de carcinoma de bexiga, e o tratamento pode variar conforme cada caso e ser avaliado por um especialista.
Geralmente, em casos iniciais, quando o tumor está localizado na parede da bexiga, é realizada uma raspagem da área afetada seguida da aplicação de uma vacina para prevenir recorrências. Em alguns casos, quimioterapia intravesical também pode ser utilizada. A taxa de cura nesses casos varia entre 80% e 90%, exigindo apenas acompanhamento regular para evitar a recorrência da doença. A vacina BCG é recomendada como prevenção e está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apesar das dificuldades enfrentadas no ano passado em relação à sua escassez.
Quando o tumor invadiu completamente a bexiga, torna-se necessário remover todo o órgão. Em certos casos, é possível reconstruir a bexiga usando uma porção do intestino ou unidades artificiais. No entanto, nessas situações, a taxa de cura diminui para 50%.
Em suma, o câncer de bexiga apresenta fatores de risco como o tabagismo e exposição a produtos químicos, além de infecções urinárias recorrentes. O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e exames regulares são essenciais para sua detecção. O tratamento pode variar dependendo do estágio e tipo de tumor presente, com raspagem e vacinação sendo uma opção viável em casos iniciais. No entanto, nos casos mais avançados, a remoção completa da bexiga se faz necessária.
Fatores de Risco | Sintomas | Tratamento |
---|---|---|
– Tabagismo – Exposição a produtos químicos – Infecções urinárias recorrentes |
– Sangue na urina – Dor ao urinar |
– Raspagem e vacinação em casos iniciais – Remoção completa da bexiga em casos avançados |
Com informações do site Notícias ao Minuto Brasil.