Plataforma de mídia social bloqueia buscas por nome de Taylor Swift para combater deepfakes sexuais
A plataforma de mídia social X tomou medidas drásticas para combater a disseminação de deepfakes sexuais envolvendo a estrela pop Taylor Swift, bloqueando as buscas pelo seu nome. A decisão foi anunciada pelo diretor comercial Joe Benarroch, que destacou a importância da segurança nessa questão delicada. As buscas do nome de Taylor Swift na plataforma X permanecem inacessíveis até o momento.
Essa ação veio após um comunicado divulgado pela conta de Segurança da X, no qual foi enfatizado que a nudez não consensual é estritamente proibida e que a empresa tem uma política de tolerância zero para esse tipo de conteúdo. Equipes estão trabalhando ativamente na remoção das imagens identificadas e tomando medidas adequadas contra as contas responsáveis pela sua publicação. O objetivo é manter um ambiente seguro e respeitoso para todos os usuários.
Os deepfakes envolvendo Taylor Swift destacaram o problema da pornografia gerada por inteligência artificial, onde rostos são sobrepostos em imagens ou vídeos explícitos sem consentimento. Isso levanta a necessidade de mais proteções legais, uma vez que a regulamentação luta para acompanhar essa tecnologia em rápida evolução. A proibição temporária das buscas é uma medida eficaz nesse caso específico, mas não resolve o problema mais amplo.
De acordo com o analista midiático Sensity, 96% dos deepfakes online no ano passado eram pornografia não consensual, principalmente envolvendo mulheres. O FBI alertou que esse tipo de conteúdo pode ser usado para chantagem sexual e ganhos financeiros ilegais.
Legislação em discussão nos Estados Unidos busca combater deepfakes
Para lidar com essa questão preocupante, legisladores estão se movimentando nos Estados Unidos. Embora 10 estados já tenham criminalizado os deepfakes, ainda não existe uma lei federal abrangente sobre o assunto. O representante Joe Morelle apresentou um projeto para prevenir deepfakes com imagens íntimas no ano passado, mas seu progresso ainda não avançou significativamente. Yvette Clarke também elaborou um projeto chamado DEEPFAKES Accountability Act para proteger contra ameaças à segurança nacional e fornecer suporte legal às vítimas.
Além disso, em janeiro deste ano, legisladores propuseram o No Artificial Intelligence Fake Replicas And Unauthorized Duplications (No AI Fraud) Act para proteger os cidadãos contra manipulações da IA em suas vozes e imagens.
Em resposta às perguntas dos jornalistas sobre legislação proposta nesse sentido, Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca, afirmou que é necessário haver leis abordando essa questão e ressaltou que o presidente Joe Biden já emitiu uma ordem executiva governando o uso ético da IA generativa e criou um grupo especializado para combater o assédio online.
Dessa forma, fica evidente que as plataformas de redes sociais desempenham um papel importante na aplicação das próprias regras e na prevenção da disseminação de desinformação e imagens íntimas não consensuais reais. Medidas legislativas são necessárias para proteger as vítimas desses tipos de crimes virtuais cada vez mais sofisticados na era digital atual.
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Plataforma de mídia social X bloqueia buscas por Taylor Swift A plataforma de mídia social X tomou medidas drásticas para combater a disseminação de deepfakes sexuais envolvendo a estrela pop Taylor Swift, bloqueando as buscas pelo seu nome. A decisão foi anunciada pelo diretor comercial Joe Benarroch, que destacou a importância da segurança nessa questão delicada. As buscas do nome de Taylor Swift na plataforma X permanecem inacessíveis até o momento. |
Combate à pornografia gerada por inteligência artificial Essa ação veio após um comunicado divulgado pela conta de Segurança da X, no qual foi enfatizado que a nudez não consensual é estritamente proibida e que a empresa tem uma política de tolerância zero para esse tipo de conteúdo. Equipes estão trabalhando ativamente na remoção das imagens identificadas e tomando medidas adequadas contra as contas responsáveis pela sua publicação. O objetivo é manter um ambiente seguro e respeitoso para todos os usuários. |
Legislação e proteção contra deepfakes Os deepfakes envolvendo Taylor Swift destacaram o problema da pornografia gerada por inteligência artificial, onde rostos são sobrepostos em imagens ou vídeos explícitos sem consentimento. Isso levanta a necessidade de mais proteções legais, uma vez que a regulamentação luta para acompanhar essa tecnologia em rápida evolução. A proibição temporária das buscas é uma medida eficaz nesse caso específico, mas não resolve o problema mais amplo. |
Legislação nos Estados Unidos De acordo com o analista midiático Sensity, 96% dos deepfakes online no ano passado eram pornografia não consensual, principalmente envolvendo mulheres. O FBI alertou que esse tipo de conteúdo pode ser usado para chantagem sexual e ganhos financeiros ilegais. Legisladores estão se movimentando nos Estados Unidos para criar leis abrangentes sobre deepfakes e proteger as vítimas desses crimes virtuais. |
Papel das plataformas de redes sociais Fica evidente que as plataformas de redes sociais desempenham um papel importante na aplicação das próprias regras e na prevenção da disseminação de desinformação e imagens íntimas não consensuais reais. Medidas legislativas são necessárias para proteger as vítimas desses tipos de crimes virtuais cada vez mais sofisticados na era digital atual. |
Com informações do site X.