Brasil busca liderança do eixo Sul-Sul
No terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, a diplomacia internacional se torna uma prioridade, com ênfase na agenda Sul-Sul. Em agosto, ocorrerão eventos importantes, como a Reunião de Chefes de Estado dos Países Amazônicos em Belém e a cúpula do BRICS na África do Sul.
A reunião em Belém nos dias 8 e 9 de agosto reunirá oito nações amazônicas, cujos territórios possuem partes da maior floresta equatorial do mundo. A troca de experiências entre esses países e outras nações enfrentando desequilíbrios climáticos e desmatamento em suas florestas é um dos objetivos principais.
Posteriormente, no final do mês, o presidente viajará para a África do Sul para a cúpula do BRICS. Nesse encontro, serão analisadas as solicitações de quase vinte países que buscam integrar-se ao bloco. Há um interesse significativo e uma extensa lista de candidatos que estão fazendo lobby para participarem dessa iniciativa.
Alguns países árabes, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, têm trabalhado diplomaticamente para serem aceitos no BRICS. O Sheikh Mohammed dos Emirados Árabes Unidos ligou recentemente para o presidente Lula expressando o desejo formal de integração ao bloco.
A expansão do BRICS também é esperada, ainda que não haja informações sobre quais países se juntarão ou quantos serão admitidos. Argentina, Bangladesh, Egito, Etiópia, Irã e Indonésia estão entre os candidatos com maiores chances de ingressar nesse grupo de países emergentes.
A cúpula do BRICS atrai a atenção global, especialmente por causa da Rússia, um dos parceiros do bloco, que invadiu a Ucrânia no ano passado, desencadeando o primeiro conflito armado entre nações europeias desde a Segunda Guerra Mundial. Não se espera a participação pessoal do presidente Vladimir Putin na reunião devido ao mandado de prisão emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional. No entanto, é provável que participe por videoconferência e envie seu ministro das Relações Exteriores como representante.
Essa cúpula será uma oportunidade para que alguns chefes de Estado conversem diretamente com Putin, abordando questões importantes e buscando flexibilidade e condições para o diálogo. Há expectativa de que o tema da paz internacional seja levantado e discutido durante o encontro.
Espera-se que os líderes do BRICS evitem discussões públicas sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia e possam manifestar apoio à paz internacional em um possível comunicado conjunto.
Notícia |
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No terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, a diplomacia internacional se torna uma prioridade, com ênfase na agenda Sul-Sul. |
Em agosto, ocorrerão eventos importantes, como a Reunião de Chefes de Estado dos Países Amazônicos em Belém e a cúpula do BRICS na África do Sul. |
A reunião em Belém nos dias 8 e 9 de agosto reunirá oito nações amazônicas, cujos territórios possuem partes da maior floresta equatorial do mundo. |
Posteriormente, no final do mês, o presidente viajará para a África do Sul para a cúpula do BRICS. |
Alguns países árabes, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, têm trabalhado diplomaticamente para serem aceitos no BRICS. |
A expansão do BRICS também é esperada, ainda que não haja informações sobre quais países se juntarão ou quantos serão admitidos. |
A cúpula do BRICS atrai a atenção global, especialmente por causa da Rússia, um dos parceiros do bloco, que invadiu a Ucrânia no ano passado. |
Não se espera a participação pessoal do presidente Vladimir Putin na reunião devido ao mandado de prisão emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional. |
Espera-se que os líderes do BRICS evitem discussões públicas sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia e possam manifestar apoio à paz internacional em um possível comunicado conjunto. |
Com informações do site Diario de Pernambuco.