Brasil alcança marco histórico ao exportar mais de US$ 100 bilhões para a China
O Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 100 bilhões em exportações para a China, tornando-se o maior parceiro comercial do país. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior, esse valor histórico representa um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior.
O desempenho impressionante das exportações de minério de ferro em 2023 foi destacado por Herlon Brandão, Diretor de Estatísticas e Estudos sobre Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Mesmo diante da fraca economia chinesa, o país continua demandando produtos brasileiros, impulsionando os resultados positivos.
Além disso, as exportações para a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) também tiveram um crescimento significativo. Em 2023, elas representaram 7,2% das exportações brasileiras, superando a participação do Mercosul que foi de 6,9%.
Os dados divulgados pelo MDIC mostraram um saldo comercial favorável para o Brasil. Em dezembro, houve superávit de US$ 9,36 bilhões e no total do ano esse valor chegou a um recorde histórico de US$ 98,838 bilhões – um aumento de 60,6% em comparação com o ano anterior.
O ministério prevê outro ano recorde para as exportações em 2024, estimando um valor de US$ 348,2 bilhões (+2,5%) em comparação com os resultados alcançados em 2023. Apesar do ambiente econômico global desafiador atualmente enfrentado pelo mundo inteiro, a Secretária Prazeres acredita que essa previsão é alcançável. No entanto, cita possíveis incertezas nos preços como um fator que pode afetar os resultados finais. A pesquisadora também espera que o crescimento no volume das exportações seja o principal impulsionador: “A estimativa se baseia principalmente em um aumento na quantidade enviada”.
Esses números evidenciam a relevância e força da economia brasileira no mercado internacional. O Brasil está consolidando sua posição como uma potência nas relações comerciais internacionais e expandindo seus horizontes comerciais além dos acordos tradicionais dentro do Mercosul.
Essa conquista é resultado dos esforços e estratégias adotadas pelo governo brasileiro para fortalecer seu comércio exterior e diversificar seus parceiros comerciais. A China tem se mostrado um destino promissor para as exportações brasileiras e tende a se manter como uma das principais nações importadoras dos produtos nacionais nos próximos anos.
O desempenho positivo das exportações reforça a resiliência da economia brasileira frente aos desafios econômicos globais. O país segue buscando oportunidades e ampliando sua presença no cenário internacional através do fomento às suas atividades comerciais e busca por novos mercados consumidores.
China se torna o maior parceiro comercial do Brasil |
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Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que a China ultrapassou US$ 100 bilhões em exportações para o Brasil, representando um aumento de 16,5% em relação ao ano anterior. |
Exportações de minério de ferro impulsionam resultados |
O desempenho surpreendente das exportações de minério de ferro contribuiu para o aumento das exportações brasileiras para a China, mesmo diante da fraca economia chinesa. |
Exportações para ASEAN superam participação do Mercosul |
As exportações para a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) representaram 7,2% das exportações brasileiras, superando a participação do Mercosul que foi de 6,9%. |
Superávit recorde para o Brasil em 2023 |
O saldo comercial favorável resultou em um superávit de US$ 98,838 bilhões em 2023, um aumento de 60,6% em comparação com o ano anterior. |
Previsão de outro ano recorde para as exportações em 2024 |
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços prevê um valor de US$ 348,2 bilhões em exportações para 2024, um aumento de 2,5% em comparação com 2023. |
Brasil expande horizontes comerciais além do Mercosul |
O país está consolidando sua posição como uma potência nas relações comerciais internacionais e diversificando seus parceiros comerciais, com destaque para a China. |
Com informações do site Estadão.