**Bolsa cai mais de 1% e vai ao menor patamar em 1 mês; dólar sobe a R$ 4,925**
A bolsa de valores teve uma queda de mais de 1% e atingiu o menor patamar dos últimos 30 dias. Enquanto isso, o dólar subiu e alcançou o valor de R$ 4,925.
O enfraquecimento das esperanças de uma redução nas taxas de juros nos Estados Unidos tem impactado a economia global. As apostas de que o Federal Reserve adotaria uma política monetária mais flexível em março perderam força. Isso torna o dólar mais atrativo para investidores estrangeiros, o que afeta diretamente os mercados emergentes, como o Brasil.
Além disso, as moedas europeias estão enfrentando pressão em relação ao dólar. Na Alemanha, a inflação ao consumidor acelerou para 3,7% em dezembro, enquanto no Reino Unido a taxa de desemprego se manteve em seu nível mais baixo histórico, porém houve uma desaceleração no crescimento dos salários médios semanais. Essa situação aumenta as chances de o Banco da Inglaterra adotar medidas de flexibilização monetária e enfraquece a libra esterlina.
Paralelamente às questões econômicas, as tensões no Oriente Médio estão em escalada. A Guarda Revolucionária do Irã anunciou ter atacado a sede central de inteligência de Israel em uma área residencial próxima ao consulado americano. Essa situação ocorre em meio às preocupações com um possível conflito crescente na região desde o início da guerra entre Israel e Hamas.
Tanto no Brasil quanto no mundo todo, as pessoas têm buscado o dólar como um refúgio seguro diante das incertezas sobre um possível aumento das tensões no Oriente Médio. Essa busca também é impulsionada pelas tensões nas taxas de juros americanas.
Em resumo, fatores como as expectativas sobre as políticas monetárias dos Estados Unidos e Europa e os desdobramentos das tensões no Oriente Médio estão influenciando os mercados financeiros internacionais atualmente. Os investidores têm alterado suas apostas e buscado proteção em moedas mais fortes, como o dólar, frente à perspectiva menos favorável para economias emergentes e flutuações geopolíticas instáveis.
*Texto baseado nas informações apresentadas por Thiago Lourenço da Manchester Investimentos para Reuters (* Com Estadão Conteúdo e Reuters).*
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Com informações do site UOL Economia.