Economia dos Estados Unidos em alta sob o governo Bidenomics
A economia dos Estados Unidos tem sido objeto de análise e encantado os especialistas nos últimos meses. Em julho, a taxa de inflação registrou um declínio considerável para 3%. Além disso, o Produto Interno Bruto está em ascensão, as taxas de juros aumentaram sem resultar em uma recessão, e a taxa de desemprego está em um nível baixo de 3,5%, algo inédito nos anos recentes. Essa fase bem-sucedida da economia americana já ficou conhecida como Bidenomics, termo que combina o nome do presidente Biden com a palavra “economia”.
Os gastos do governo dos Estados Unidos têm sido direcionados não apenas para políticas industriais tecnológicas, mas também para uma expansão abrangente em diversos setores. Como exemplo, os pacotes governamentais mais recentes somam impressionantes US$ 3,5 trilhões, quase o dobro do PIB brasileiro. Segundo o economista Ricardo Sennes, essa vertente econômica significa “investimentos inteligentes” voltados para áreas como energia renovável, estímulo ao crescimento da classe média através da educação e apoio às pequenas empresas para fortalecer a concorrência.
No entanto, apesar das medidas implementadas pela gestão Bidenomics, a economia americana tem enfrentado um aumento no déficit fiscal. Esse fator levou à redução na classificação de crédito dos Estados Unidos pela agência de classificação Fitch. Stephanie Kelton, professora de economia na Universidade Estadual de Nova York, observa que quando chegar o momento do Congresso votar para expandir o limite da dívida, provavelmente haverá membros exigindo cortes ainda mais pronunciados nos gastos. O rebaixamento realizado pela Fitch pode ser considerado uma estratégia para enfatizar a necessidade de reduzir o déficit de maneira concreta, uma vez que leis de controle da inflação e aumento no limite da dívida podem não ser suficientes.
Essencialmente, o verdadeiro projeto econômico dos Estados Unidos é eliminar a dependência da China e atrair indústrias estratégicas para o país, especialmente em relação à transição energética. Isso é exemplificado pelo fato de que o México ultrapassou a China como principal parceiro comercial dos EUA. Do ponto de vista geopolítico, Biden compartilha do mesmo objetivo que Donald Trump: combater o crescimento econômico chinês. No entanto, a atual administração busca abordar essa questão com diplomacia e sem discursos belicosos, concentrando-se na redução das tensões militares.
Em resumo, a economia dos Estados Unidos sob o governo Bidenomics reflete uma combinação equilibrada de investimentos destinados ao setor tecnológico-industrial e à expansão em áreas-chave. Embora exista um aumento no déficit fiscal e consequente rebaixamento na classificação de crédito por parte da Fitch, os EUA visam acabar com sua dependência em relação à China e se tornarem líderes na transição energética. Ao focar numa abordagem diplomática em vez de confrontacional, espera-se que a atual gestão reduza as tensões militares enquanto busca seus objetivos econômicos-além-fronteiras.
Resumo da Notícia |
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Taxa de inflação em julho cai para 3% |
Produto Interno Bruto em ascensão |
Taxa de desemprego em nível baixo de 3,5% |
Gastos do governo direcionados para investimentos inteligentes |
Pacotes governamentais somam US$ 3,5 trilhões |
Aumento no déficit fiscal e rebaixamento na classificação de crédito |
Objetivo de eliminar dependência da China e atrair indústrias estratégicas |
México ultrapassa a China como principal parceiro comercial dos EUA |
Foco em abordagem diplomática para reduzir tensões militares |
Com informações do site TV Cultura.